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10 fevereiro, 2013

CIÊNCIA


Formato do cérebro ligado à dependência de cocaína

Estudo procura explicar por que algumas pessoas são mais vulneráveis ao vício que outros

Diferenças na matéria cinzenta explicariam maior facilidade em se viciar
Por que algumas pessoas são capazes de usar cocaína sem se tornarem dependentes? Um novo estudo sugere que a resposta pode estar no formato de seus cérebros.
Consumidores esporádicos de cocaína tendem a ter um lobo frontal maior, uma região associada ao autocontrole, enquanto os dependentes de cocaína são mais propensos a ter lobos frontais pequenos, de acordo com o estudo que foi publicado no periódico Biological Psychiatry. 
Os cientistas da Universidade de Cambridge usaram exames cerebrais e testes de personalidade de pessoas que tinham usado cocaína durante vários anos – algumas viciadas, outras não. Enquanto os não viciados compartilhavam uma propensão para comportamentos de risco, uma matéria cinzenta maior parecia ajudá-los a resistir ao vício, exercendo mais autocontrole e tomando decisões mais vantajosas. "Eles poderiam usar a droga ou deixar de usar", disse Karen Ersche, a autora principal.
Os pesquisadores acreditam que as diferenças na anatomia do cérebro antecedem o uso das drogas, e não que resultem disso.
Ersche disse que os resultados reforçam essa teoria, agora conhecida entre os especialistas em dependência, de que o vício depende menos da personalidade e mais da composição biológica.
"Não é a abordagem de Nancy Reagan, de que basta dizer não ou mais cedo ou mais tarde você ficará viciado," disse ela. "O modo como a droga age e qual o seu grau de risco dependem do tipo de pessoa que você é e do tipo de cérebro que você tem."
Fonte: The New York Times
GILV@N VI@N@

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