85% das chamadas recebidas na sexta-feira e sábado após os ataques eram falsas
Entre a sexta-feira e o sábado, quando a cidade ainda vivia o clima de apreensão em torno do ataques aos ônibus nas quatro zonas da capital, o número de ligações recebidas pelo Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) foi de 18.682 telefonemas. Porém, 15.980 ligações (85,5%) eram trotes. Segundo o Coronel Alves, da Polícia Militar, os trotes são efetuados, muitas vezes, por bandidos sob a intenção de despistar a ação dos criminosos. "É bem óbvio para o atendimento de qualquer serviço de emergência que este tipo de telefonema é efetuado por pessoas mal intencionadas ou por crianças e adolescentes. Isso precisa ser mudado para não causar danos à população", afirma.
Levantamento aponta que maioria dos trotes é feita em telefones públicos Foto:Ovídio Carvalho/ON/D.A Press |
Na sexta-feira, o número de ligações cresceu 7,7% (chegando a 9.154) e no sábado 12,1% (9.528). Já o número de casos em que houve deslocamento da viatura para falsas ocorrências foi de 30 na sexta e 35 no sábado, três vezes mais que a média diária. A situação do último fim de semana foi excepcional, porém o número de trotes registrados ainda é bastante elevado.
Segundo o Ciosp, o período no qual são recebidas mais chamadas falsas é justamente entre as 9h e 11h e à tarde entre as 15h e 18h. "Esse momento é o período de intervalo de crianças e adolescentes nas escolas, o horário de recreio e saída das escolas", afirma o subcoordenador de Estatística e Análise Criminal, Cléber Maciel. Em levantamento realizado entre janeiro e maio deste ano, foi constatado que as crianças oriundas de zonas menos favorecidas e com mais tempo livre são as mais suscetíveis a este tipo de "passatempo".
"Muitas crianças fazem este tipo de coisa porque acham divertido, é como uma brincadeira para eles. Mas não é para nós. Na verdade, é um problema", advertiu Maciel. Os trotes incluem desde solicitação de viaturas em locais cujo endereço não existe, xingamentos e até mesmo adolescentes e mulheres em busca de um namorado.
De acordo com o Código Penal, o trote pode resultar em reclusão de um a três anos ou multa. Para monitorar e saber de onde vêm as chamadas, o Ciosp monitora todas as ligações e dispõe do registro, minuto a minuto, de tudo o que foi conversado durante do chamado. "Os nossos equipamentos são modernos, um dos melhores do país. As pessoas que ligam acham que não vamos saber, mas o fato é que saberemos. Acontece que se alguém precisar de um telefone público para registrar uma emergência, não teremos credibilidade se forem registradas diversas ligações falsas do número", coloca Maciel.
De acordo com o sargento da PM Roberto Douglas, a maioria das ligações são originadas de telefones públicos. "Por isso é difícil identificarmos o autor. Percebemos a redução de trotes originados através de celulares e telefones fixos residenciais. Há casos em que os policiais ligam para o telefone que ficou registrado e orientam, quando alguém responde, para que não passe mais trote".
Responsável pelo monitoramento da Central de Gerenciamento de Emergências e Defesa Civil (CEGED), o sargento Douglas realça que o Corpo de Bombeiros reduziu bastante o número de deslocamentos desnecessários da corporação graças ao Ciosp, que faz a primeira triagem de ligações. A cada 50 ligações repassadas, apenas uma é falsa. "Não deslocamos veículos sem necessidade. Os Bombeiros só saem quando realmente recebe uma ligação verídica", garante.
Segundo o Ciosp, o período no qual são recebidas mais chamadas falsas é justamente entre as 9h e 11h e à tarde entre as 15h e 18h. "Esse momento é o período de intervalo de crianças e adolescentes nas escolas, o horário de recreio e saída das escolas", afirma o subcoordenador de Estatística e Análise Criminal, Cléber Maciel. Em levantamento realizado entre janeiro e maio deste ano, foi constatado que as crianças oriundas de zonas menos favorecidas e com mais tempo livre são as mais suscetíveis a este tipo de "passatempo".
"Muitas crianças fazem este tipo de coisa porque acham divertido, é como uma brincadeira para eles. Mas não é para nós. Na verdade, é um problema", advertiu Maciel. Os trotes incluem desde solicitação de viaturas em locais cujo endereço não existe, xingamentos e até mesmo adolescentes e mulheres em busca de um namorado.
De acordo com o Código Penal, o trote pode resultar em reclusão de um a três anos ou multa. Para monitorar e saber de onde vêm as chamadas, o Ciosp monitora todas as ligações e dispõe do registro, minuto a minuto, de tudo o que foi conversado durante do chamado. "Os nossos equipamentos são modernos, um dos melhores do país. As pessoas que ligam acham que não vamos saber, mas o fato é que saberemos. Acontece que se alguém precisar de um telefone público para registrar uma emergência, não teremos credibilidade se forem registradas diversas ligações falsas do número", coloca Maciel.
De acordo com o sargento da PM Roberto Douglas, a maioria das ligações são originadas de telefones públicos. "Por isso é difícil identificarmos o autor. Percebemos a redução de trotes originados através de celulares e telefones fixos residenciais. Há casos em que os policiais ligam para o telefone que ficou registrado e orientam, quando alguém responde, para que não passe mais trote".
Responsável pelo monitoramento da Central de Gerenciamento de Emergências e Defesa Civil (CEGED), o sargento Douglas realça que o Corpo de Bombeiros reduziu bastante o número de deslocamentos desnecessários da corporação graças ao Ciosp, que faz a primeira triagem de ligações. A cada 50 ligações repassadas, apenas uma é falsa. "Não deslocamos veículos sem necessidade. Os Bombeiros só saem quando realmente recebe uma ligação verídica", garante.
Fonte: diariodenatal.com.br
Gilv@n Vi@n@
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