Brasil melhora e é 69º em ranking global de corrupção
País ainda tem avaliação ruim em levantamento da Transparência Internacional com 176 nações; Dinamarca, Finlândia e Nova Zelândia são vistos como menos corruptos
Ministros do Supremo Tribunal Federal durante julgamento do mensalão (arquivo) |
No ano do julgamento do mensalão
e de eleições com a Lei da Ficha Limpa
, o Brasil melhorou quatro posições em um ranking global de percepção da
corrupção divulgado nesta quarta-feira pela ONG Transparência
Internacional. O País passou da posição 73 para a 69 no ranking de 176
países.
Neste ano, o topo do ranking foi compartilhado por
Dinamarca, Finlândia e Nova Zelândia, com 90 pontos em uma escala de 0 a
100, em que 0 representa um país considerado por especialistas como
muito corrupto e 100, muito limpo.
Apesar dos avanços, como a Lei de Acesso à Informação e as recentes
condenações de políticos, o Brasil obteve apenas 43 pontos no índice.
Pelo levantamento, o País faz parte do grupo de 117 Estados ou
territórios com a avaliação menor do que 50.
Na América Latina, o desempenho do Brasil ficou bem atrás
do Chile e do Uruguai, que dividiram a 20ª posição no ranking, ambos
com 72 pontos. Os dois países estão acima de Espanha, Portugal e França.
Os demais países da América Latina aparecem na metade de
baixo do ranking, em que pesa a percepção que a população tem de
subornos, abuso de poder e acordos ilegais fechados por autoridades.
"Houve uma grande melhoria, mas creio que para um país
tão importante em termos políticos e econômicos como o Brasil, que
deveria servir de exemplo para a América Latina, é preciso fazer mais
esforços", afirma o diretor Regional para a América Latina da
Transparência Internacional, Alejandro Salas.
Em 2012, Afeganistão, Coreia do Norte e Somália dividem a
última posição da lista (174ª). Segundo nota da Transparência
Internacional, nesses países, que já estavam no final da classificação
no resultado anterior, "faltam lideranças confiáveis."
A ONG alerta que a metodologia do índice, que usa
opiniões de analistas, empresários e investidores, varia ao longo dos
anos e que não é possível fazer uma comparações de longo prazo.
Fonte: Reuters e Agência Estado
Gilv@n Vi@n@
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