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13 novembro, 2012

Economia

PIB deve crescer acima de 4% em 2013, diz Mantega

Para que a meta seja alcançada, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta segunda-feira que é importante que os investimentos se expandam entre 8 e 10%

 Ministro da FazendaGuido Mantega
O crescimento econômico do Brasil voltou a avançar no segundo semestre deste ano e terá condições de ficar acima de 4% em 2013, afirmou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, nesta segunda-feira, acrescentando que também é importante que os investimentos se expandam entre 8 e 10%.
"Estamos, neste segundo semestre, acelerando o crecimento da economia brasileira para que possamos viabilizar em 2013 um crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) acima de 4%. Para isso, precisamos que o investimento cresça no ano que vem de 8 a 10% em relação a este ano", disse Mantega.
O ministro ainda destacou que as medidas anticíclicas que estão sendo adotadas pelo governo não ameaçam a solidez fiscal do país. "Estamos ancorados em uma política econômica sólida e com responsabilidade fiscal", afirmou ele, ao participar do 2º Prêmio Naval de Qualidade e Sustentabilidade, no Rio de Janeiro.
Ele repetiu que o governo não vai cumprir a meta cheia de superávit primário neste ano, de R$ 139,8 bilhões de reais. Mantega voltou a dizer que os estímulos tributários somam neste ano R$ 45 bilhões de reais, entre desoneração da folha de pagamento e redução das alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis, linha branca, entre outros.
O ministro lembrou que, dentro da estratégia de dar estímulos à atividade econômica, está a redução dos custos de energia através da renovação das concessões do setor eléterico. A perspectiva, segundo Mantega, é que essa despesa deve cair a partir de fevereiro de 2013 e acrescentou que todo o processo foi feito "perfeitamente dentro das regras".
"Demos alternativas paras as concessionárias optarem por permanecer com a sua opção até o vencimento ou antecipar isso recebendo antecipadamente a indenização. Isso está perfeitamente dentro das regras" afirmou o ministro, acrescentando que algumas empresas tinham balanços inflados e, por isso, tinham perspectiva de rendimento maiores.
Muitas empresas, no entanto, têm mostrado resistência para renovar suas concessões sob os termos colocados pelo governo, ameaçando o objetivo de reduzir a conta de luz no próximo ano.
Fonte: Reuters
Gilv@n Vi@n@

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