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13 novembro, 2012

Brasil ganha vaga no Conselho de Direitos Humanos da ONU

EUA são reeleitos para Conselho de Direitos Humanos; Brasil ganha vaga

Órgão da ONU costuma ser criticado por americanos e israelenses por um suposto viés anti-Israel; Brasil é eleito juntamente com Argentina e Venezuela

Brasil é eleito para Conselho de Direitos Humanos da ONU
Os Estados Unidos conseguiram nesta segunda-feira se reeleger para o Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), órgão que costuma ser criticado por americanos e israelenses por um suposto viés anti-Israel.
Dos 47 países do Conselho, 18 terão seus mandatos renovados em janeiro. O Brasil foi eleito em vagas para América Latina e Caribe, juntamente com Argentina e Venezuela.
Em votação que envolvia os 193 países da Assembleia Geral, os EUA tiveram o maior número de votos no bloco regional chamado "Europa Ocidental e outros". Alemanha e Irlanda vieram em seguida.
A embaixadora dos EUA na ONU, Susan Rice, comemorou o resultado, dizendo que o Conselho de Direitos Humanos "já ofereceu resultados reais" desde que os EUA passaram a fazer parte, em 2010. Ela citou iniciativas relacionadas à Síria como um exemplo positivo. Mas a diplomata também criticou o "foco excessivo e desequilibrado sobre Israel".
Os EUA boicotaram o Conselho até 2009, mas, depois da posse de Barack Obama como presidente, o país decidiu se candidatar a uma vaga na esperança de reformar essa instância.
Grécia e Suécia ficaram de fora na disputa por vagas da "Europa Ocidental e outros", único bloco regional onde havia disputa. Nos demais blocos regionais, havia vagas suficientes para todos os países candidatos.
Costa do Marfim, Etiópia, Gabão, Quênia e Serra Leoa foram escolhidos pela África. Japão, Casaquistão, Paquistão, Coreia do Sul e Emirados Árabes Unidos ficaram com as vagas da Ásia. Estônia e Montenegro foram eleitos pela Europa Oriental.
A entidade de direitos humanos Human Rights Watch lamentou a falta de disputa. "Chamar a votação da Assembleia Geral de ‘eleição' é dar crédito demais a esse processo", disse Peggy Hicks, representante da entidade. "Até que haja uma verdadeira competição pelas vagas do Conselho de Direitos Humanos, seus padrões de adesão continuarão sendo mais retórica do que realidade."
É comum que votações na ONU - inclusive no Conselho de Segurança - tenham vagas preenchidas por critérios regionais, sem disputa real entre países candidatos.
Vários países onde há violações de direitos humanos já desistiram de participar do Conselho de Direitos Humanos por causa da pressão de ativistas ou de outros governos. Esse foi o caso do Sudão, neste ano, e da Síria, no ano passado.
Gilv@n Vi@n@

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