Queda é atribuída à ampliação do acesso a medicamentos e melhoria da assistência a pacientes com doenças respiratórias
No Dia Nacional de Controle da Asma, lembrado nesta terça-feira (21), o Brasil apresenta avanços na assistência a pacientes com a doença atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O número de internações, na rede pública de saúde, caiu 51% nos últimos dez anos: diminuiu de 397.333, em 2000, para 192.601, em 2010. A queda se deve, entre outros fatores, à ampliação do acesso a medicamentos pelo SUS e à atuação dos profissionais da Estratégia Saúde da Família, principal política da atenção básica do Ministério da Saúde, focada em ações de prevenção e promoção da saúde.
“O governo federal vem ampliando significativamente a oferta de medicamentos para o tratamento da asma nos últimos dez anos”, observa o diretor de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde, José Miguel Nascimento. Em 2000, o SUS ofertava apenas um medicamento para a doença, o Salbutamol, em uma única apresentação e concentração. Em 2003, foram incorporados no SUS mais seis medicamentos em 32 diferentes apresentações e concentrações. Atualmente, são oferecidos 11 medicamentos para asma em 86 apresentações e concentrações.
Além de ter acesso a todos os medicamentos nas Unidades Básicas de Saúde, os usuários do SUS também adquiri-los com 90% de desconto em mais de 15 mil farmácias privadas credenciadas ao Programa Aqui Tem Farmácia Popular e em 551 unidades da rede própria (administradas pelo governo) instaladas em todo o país.
ATENÇÃO BÁSICA – Se por um lado o Ministério da Saúde ampliou a oferta de tratamento para a asma, por outro, também investiu na atenção básica, ampliando o acesso a ações de informação, educação, prevenção e atendimento à população por meio das Equipes de Saúde da Família. Tais medidas focam, principalmente, na prevenção a doenças crônicas, que é o caso da asma.
“Nos últimos anos, um dos esforços do governo federal tem sido expandir e melhorar o acesso à atenção básica para que ela seja a principal porta de entrada ao Sistema Único de Saúde”, afirma o diretor de Atenção Básica do Ministério da Saúde, Heider Pinto. Os recursos investidos na ESF aumentaram mais de cinco vezes, saltando de R$ 1,8 bilhão, em 2003, para R$ 9,6 bilhões, em 2010. Atualmente, o Saúde da Família conta com 31,9 mil equipes que atuam em 5.281 municípios. Compostas por médicos, dentistas, enfermeiros, auxiliar de enfermagem e agentes comunitários de saúde, as equipes são responsáveis por uma comunidade específica e monitoram a saúde daquela população.
Nos últimos anos, um dos esforços do governo federam tem sido fortalecer a Estratégia Saúde da Família (ESF) para que ela seja a principal porta de entrada ao Sistema Único de Saúde”, afirma o diretor de Atenção Básica do Ministério da Saúde, Heider Pinto. Os recursos investidos na ESF aumentaram mais de cinco vezes, saltando de R$ 1,8 bilhão, em 2003, para R$ 9,6 bilhões, em 2010. Atualmente, o Saúde da Família conta com 31,9 mil equipes que atuam em 5.281 municípios. Compostas por médicos, dentistas, enfermeiros, auxiliar de enfermagem e agentes comunitários de saúde, as equipes são responsáveis por uma comunidade específica e monitoram a saúde daquela população.
Estudos mostram que a atenção básica organizada pode resolver mais de 80% dos problemas de saúde da população assistida e que cerca de 30% das internações hospitalares poderiam ser evitadas pela atenção primária, representando 15% do gasto público total em saúde. Também existem evidências de que a expansão da Estratégia Saúde da Família reduz internações hospitalares por condições sensíveis à atenção básica, principalmente por diabetes e problemas respiratórios e circulatórios.
Por Bárbara Semerene, da Agência Saúde – Ascom/MS
(61) 3315-6248 / 3580
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