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04 dezembro, 2016

ATRASO NO PAGAMENTO DE SALÁRIOS VIRA PESADELO PARA TRABALHADORES POTIGUARES

O atraso no pagamento dos salários virou rotina e uma tremenda dor de cabeça para os servidores públicos. Essa é uma triste realidade presente na maioria dos municípios potiguares e que tem desafiado os sindicatos filiados e FETAM. “É um fato absurdo que, infelizmente, vem se tornando comum em nossa realidade”, lamenta o presidente da FETAM/RN, Francisco de Assis Gomes Filho.
Cidades como Carnaubais, Luís Gomes, Mossoró e Areia Branca estão sempre pagando com atraso e, na maioria das vezes, de forma e escalonada. Luís Gomes, por exemplo, deve 50% do mês de dezembro de 2015, comissionado, contratados. A uma parte dos efetivos pagou dia 31 e a educação já está há quatro anos recebendo no dia 10 de cada mês.
A prefeitura de Itajá colocou em dia há poucos dias, mas não há garantia de que continuará assim. Em Lucrécia os professores do ensino fundamental ainda não receberam o mês de outubro. Arez esse mês pagou no dia 11.
Assis Filho diz que o pagamento dos salários é obrigação dos gestores. O atraso é mais um desafio que se coloca aos trabalhadores para testar seu poder de luta e de mobilização. “Além de termos que lutar por melhores condições de trabalho, valorização salarial e pelo reconhecimento e respeito aos nossos direitos, temos também que ser firmes para garantir que os salários sejam pagos em dia”, analisa o presidente da FETAM.
Para ele, para esses outros desrespeitos praticados pelos gestores, só mesmo a pressão, exercida por meio de atos públicos e protestos, se mostra como ferramenta útil aos trabalhadores. “Por fim, optamos pela greve, quando não há mais possibilidade de negociação e diálogo”, finaliza.
Gilv@n Vi@n@

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