Reforma da Previdência ficará para depois de impeachment e eleições
Avaliação pragmática feita por interlocutores do
presidente em exercício Michel Temer indicam que a reforma da
Previdência só terá condições de ser analisada no Congresso depois de a
etapa final do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff e das
eleições municipais, em outubro.
Há o reconhecimento no Palácio do Planalto de que neste momento o
capital polítici de Temer é restrito. Avaliam também que se ele passar a
negociar a reforma de Previdência quando precisará de votos para
finalizar o impeachment de Dilma, as mudanças previdenciárias mais
impopulares podem ser amenizadas.
A ordem neste momento é concentrar esforços para manter uma margem segura na votação final do impeachment.
O Planalto trabalha com um piso de 58 votos. São necessários pelos menos 54 votos para o afastamento definitivo de Dilma.
Gilv@n Vi@n@
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