1º DE MAIO – DIA DO TRABALHO
Trabalhadores e trabalhadoras,
Há quase um século comemoramos, no Brasil, o Dia do Trabalho. É uma data das mais importantes no calendário mundial. Serve, não só para celebrar as conquistas oriundas das lutas do ontem e mantidas graças à vigilância do hoje, mas que cada um de nós reflita sobre a nossa condição de trabalhador e de cidadão.
Sozinhos, somos, aqui e em qualquer outra parte do mundo, a parte mais fraca na relação de empoderamento. Fomos, ao longo da história, submetidos a jornadas de trabalho escorchantes, condições de trabalho desumanas e pagamento de salários aviltantes, numa lógica escravocrata de exploração da mão-de-obra que perdurou por muito tempo e que ainda teima em existir em algumas partes de muitos países, inclusive do Brasil.
Experimentamos avanços, conseguimos, a fórceps, caminhar na busca do equilíbrio na relação patrão x empregado. A ferro e fogo, alcançamos alguns direitos.
Conquistas que somente foram possíveis com sangue. Quiséramos fosse apenas força de expressão. Foi preciso protestar, se organizar. Manifestar indignação. Sentir na pele o preço que se paga pelo benefício que se quer.
Hoje, vivemos sob a ameaça da perda de direitos, sob a pressão de produzir mais, sob a chantagem psicológica de aceitar tudo para não ficar sem nada. Enfrentamos guerras midiáticas. Sofremos as consequências do monopólio da comunicação.
A aprovação do Projeto de Lei 4330 é um sinal de que o patronato se dispõe a muito para nos deixar com pouco. E que precisamos nos organizar, nos mobilizar, desensarilhar as armas. E partir pra guerra. É lutar ou lutar. O 1º de maio é um convite à reflexão e à luta. Pensar na luta. Lutar para termos direito ao pensar. Pensar que merecemos, queremos e podemos ter mais direitos.
Viva o 1º de Maio, Trabalhador e Trabalhadora. Viva do Dia do Trabalho, Servidor e Servidora. E estejamos todos na luta.
DIREÇÃO DA FETAM/RN
Gilv@n Vi@n@
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