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28 julho, 2013

Rio Grande do Norte tem 25 médicos estrangeiros

O médico boliviano Jesus Rolly Dominguez Gutierrez está no Rio Grande do Norte há 10 anos. Atua como geriatra e professor universitário
No próximo dia 25, mais de mil médicos graduados em universidades estrangeiras começam o processo de revalidação do diploma. Será a terceira edição do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira, o Revalida. Brasileiros que foram estudar fora e estrangeiros que desejam trabalhar no país vão se submeter ao exame. Se aprovados, unem-se aos 6.822 médicos formados no exterior que hoje atuam de forma legal no Brasil. No Rio Grande do Norte, são 43 profissionais com formação realizada no exterior, destes, 25 são estrangeiros.
A maioria vem da Bolívia. O país que faz fronteira com quatro estados brasileiros é a terra natal de 18 médicos que h0je moram na capital do RN e em cidades do interior. Relacionamentos pessoais e possibilidade de crescimento profissional são apontados como motivos para a migração destes profissionais. É o caso da médica Claudia Mireya Paredes Marinho, 36 anos, natural de Tarija, cidade localizada no Sul da Bolívia. Claudia estudou na Universidade Maior Real e Pontificia de San Francisco Xavier de Chuquisaca, em Sucre, capital do país. Na faculdade, conheceu um potiguar com quem namorou e casou anos depois. “Ainda no período do curso, comprei a ideia de vir morar no Brasil. Eu já conhecia a região Sudeste do país e ele [o marido] me falava de como era bom morar aqui. Decidi que viria para cá”, relembra.
Também por causa de um relacionamento amoroso, o médico boliviano Jesus  Rolly Dominguez Gutierrez, 45 anos, decidiu deixar a capital da Bolívia para morar primeiramente em Pau dos Ferros. A viagem para o Rio Grande do Norte ocorreu há dez anos. Hoje, ele mora em Natal, atua como geriatra e professor de Medicina numa universidade particular. “Já havia morado nos Estados Unidos por um tempo, conheci o Rio Grande do Norte em 2000 e, em 2002, casei e decidi morar por aqui”, resume.
Da Tribuna do Norte
Gilv@n Vi@n@

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