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15 julho, 2012

CUT/BRASIL ELEGE NOVA DIREÇÃO NACIONAL

11º CONCUT: Chapa 1 vence com 90,52% dos votos e Vagner Freitas é o novo presidente da CUT
Desafio da CUT é renovar suas práticas sindicais em nome de um sindicalismo democrático e pela base

Depois de intensos debates, reuniões e enfrentamentos de ideias e posições, o 11º Congresso Nacional da CUT elegeu sua nova diretoria. Duas chapas concorreram a eleição, e a “Chapa 1 – Somos Fortes, Somos CUT” foi escolhida pela ampla maioria dos mais de 2 mil delegados presentes.
 A nova direção representa a renovação de mais de 30% do quadro de dirigentes à frente da entidade, o que não significa dizer que teremos uma renovação nas práticas políticas e de direção que estão engessando a CUT. O grande debate que faltou ser feito no CONCUT foi sobre a forma e os rumos que a central tem adotado nos últimos anos, situação que tem sido motivo de críticas e desconforto pela maioria dos sindicatos filiados, no que exigem uma retomada de posição, resgatando os princípios cutistas e a pauta de luta dos trabalhadores brasileiros.
Pela primeira vez, um bancário ocupará a presidência da maior central sindical do Brasil, representando 38% dos trabalhadores do país, e a quinta maior do mundo. Em 2013, a CUT completa 30 anos. Nascido na capital paulista, Freitas ocupou a direção do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e também foi presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf). Em seu primeiro discurso como presidente, Vagner Freitas afirmou que a nova direção terá o compromisso de defender os direitos da classe trabalhadora, manter as pautas sociais e continuar com as lutas pela reforma tributária e do setor financeiro.
“O setor financeiro não é voltado a financiar o crescimento e o desenvolvimento. Precisamos pressionar o governo para  realizar uma conferência nacional para que deixemos de ser um paraíso para os bancos.” A visão de que não há crescimento sem distribuição de renda também permanece na nova gestão, assim como a missão de unificar as lutas dos trabalhadores do campo e da cidade.
 Segundo o dirigente, a Central também manterá a intransigência na defesa do Estado como indutor do desenvolvimento. “As políticas públicas não devem ser dominadas pelo capital privado. O financiamento da saúde, da segurança e da educação são compromissos do Estado e temos que cobrar unidos e determinados”.
Fonte: Comunicação CONCUT
Gilv@n Vi@n@

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