As pessoas que possuem Fobia Social sentem medo quando expostas |
O Instituto
de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP (IPq-HC) começou a testar
um tratamento inédito contra fobia social que usa como ferramenta
terapêutica a realidade virtual. Com um programa de computador que traz
imagens em três dimensões, os pacientes se submetem virtualmente às
situações sociais que mais lhes trazem desconforto: interagem com
desconhecidos, participam de reuniões e até discursam diante de uma
plateia dispersa. A fobia social afeta 8% da população.
A criadora
do programa é a psicóloga Cristiane Maluhy Gebara, pesquisadora do IPq,
que busca validar a eficácia da técnica em um grupo de pacientes. "Estamos
aplicando em algumas pessoas, para aperfeiçoar esse programa e verificar
se ele realmente consegue diminuir a ansiedade das pessoas", diz.
O
desenvolvimento operacional do programa ficou a cargo de uma empresa
especializada, que o concluiu sob as orientações de Cristiane.
Ela
explica que o trabalho tem como base uma das ferramentas da terapia
cognitivo-comportamental (TCC): a técnica de exposição.
De
maneira geral, ela pode ser feita ao vivo, quando o paciente se expõe a
situações reais que lhe provocam desconforto, ou na imaginação, quando o
paciente, sob a orientação do terapeuta, imagina determinada cena e tenta
controlar suas reações.
A
ferramenta virtual permite que essa exposição se dê com um grau maior de
realismo, mas no ambiente do consultório, ao lado do terapeuta.
“A
gente coloca a pessoa, passo a passo, na situação que ela mais teme,
gradualmente: da que menos sente desconforto para a que mais provoca
ansiedade”.
Depois ”que o paciente termina, percebe que a ansiedade declina
conforme progride essa exposição”, diz Cristiane. O programa todo consiste
de 12 sessões de 50 minutos.
Fonte: TN
Gilv@n Vi@n@
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