Dia do Trabalhador relembra conquistas
Escolha para 1º de maio foi em homenagem a trabalhadores de Chicago, EUA. Sindicalistas falam da importância do dia e como estão as greves no RN.
1º de maio é o dia do Trabalhador e feriado em diversos países, incluindo o Brasil, no qual as pessoas comemoram as lutas conquistadas por melhores condições de trabalho. Na Revolução Industrial, os trabalhadores chegavam a trabalhar até 17 horas por dia. Como forma de manifesto, muitos quebravam as máquinas das fábricas (essa atitude ficou conhecida como ludismo) e realizavam greves.
“Dia do Trabalhador é a data que representa o resgate da origem de nossas lutas. É uma forma de confirmar a nossa reivindicação, de lembrar as categorias de trabalho e mostrar aos jovens a luta dos trabalhadores e fazer com que eles questionem algumas ações políticas”, disse Fátima Cardoso, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Rio Grande do Norte (Sinte-RN).
A escolha da data surgiu como uma forma de comemorar o manifesto que aconteceu na cidade de Chicago, Estados Unidos, em 1º de maio de 1886. O protesto reivindicava a jornada de 8 horas de trabalho e melhores condições. Porém, a polícia reprimiu de forma violenta os manifestantes e alguns morreram. Isso ficou conhecido como a Revolta de Haymarket.
No dia 20 de junho de 1998, em Paris, a central sindical, chamada Segunda Internacional Socialista, decidiu realizar uma manifestação anual com o objetivo de lutar pela jornada de 8 horas. As manifestações aconteciam no dia 1ª de maio.
“Dia do Trabalhador é a data que representa o resgate da origem de nossas lutas. É uma forma de confirmar a nossa reivindicação, de lembrar as categorias de trabalho e mostrar aos jovens a luta dos trabalhadores e fazer com que eles questionem algumas ações políticas”, disse Fátima Cardoso, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Rio Grande do Norte (Sinte-RN).
A escolha da data surgiu como uma forma de comemorar o manifesto que aconteceu na cidade de Chicago, Estados Unidos, em 1º de maio de 1886. O protesto reivindicava a jornada de 8 horas de trabalho e melhores condições. Porém, a polícia reprimiu de forma violenta os manifestantes e alguns morreram. Isso ficou conhecido como a Revolta de Haymarket.
No dia 20 de junho de 1998, em Paris, a central sindical, chamada Segunda Internacional Socialista, decidiu realizar uma manifestação anual com o objetivo de lutar pela jornada de 8 horas. As manifestações aconteciam no dia 1ª de maio.
Em 23 de abril de 1919, o senado francês ratificou a jornada de trabalho de 8 horas e proclamou o 1° de maio como feriado nacional. A Rússia adotou a data comemorativa como feriado em 1920.
No Brasil, a data foi consolidada em 1924 (alguns alegam 1925) no governo de Artur Bernardes. Durante o governo de Getúlio Vargas (1930-1945), os anúncios de mudanças nas leis trabalhistas eram anunciados no dia 1º de maio e graças às propagandas trabalhistas de Vargas, o dia virou sinônimo de comemoração com festas populares, desfiles e celebrações similares.
Antes do governo de Vargas, os movimentos sindicalistas não tinham muita expressão. Durante o fim da Ditadura Militar, surgiram alguns grupos sindicais, como a Central Única de Trabalhadores (CUT) e o Partido dos Trabalhadores (PT).
A maioria dos sindicatos no Rio Grande do Norte foi criada durante a década de 80. Hoje, 158 sindicatos do estado são filiados a CUT.
Apesar das conquistas, os trabalhadores ainda estão lutando por novas reivindicações, tais como o aumento do salário mínimo, melhorias na política de aposentadoria, melhores pisos salariais e entre outras.
“O dia do Trabalhador é uma forma de confraternizar as nossas conquistas e lembrar as dificuldades que passamos. Nós devemos refletir a situação do trabalhador, que não vive de forma confortável”, respondeu Santino Arruda, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Administração Indireta do Rio Grande do Norte (Sinai-RN).
No Brasil, a data foi consolidada em 1924 (alguns alegam 1925) no governo de Artur Bernardes. Durante o governo de Getúlio Vargas (1930-1945), os anúncios de mudanças nas leis trabalhistas eram anunciados no dia 1º de maio e graças às propagandas trabalhistas de Vargas, o dia virou sinônimo de comemoração com festas populares, desfiles e celebrações similares.
Antes do governo de Vargas, os movimentos sindicalistas não tinham muita expressão. Durante o fim da Ditadura Militar, surgiram alguns grupos sindicais, como a Central Única de Trabalhadores (CUT) e o Partido dos Trabalhadores (PT).
A maioria dos sindicatos no Rio Grande do Norte foi criada durante a década de 80. Hoje, 158 sindicatos do estado são filiados a CUT.
Apesar das conquistas, os trabalhadores ainda estão lutando por novas reivindicações, tais como o aumento do salário mínimo, melhorias na política de aposentadoria, melhores pisos salariais e entre outras.
“O dia do Trabalhador é uma forma de confraternizar as nossas conquistas e lembrar as dificuldades que passamos. Nós devemos refletir a situação do trabalhador, que não vive de forma confortável”, respondeu Santino Arruda, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Administração Indireta do Rio Grande do Norte (Sinai-RN).
Greves alastram no Rio Grande do Norte
Três categorias estão em greve e esperando negociações tanto da Prefeitura do Natal quanto o Governo do Estado.
Os médicos da rede estadual de saúde estão paralisados desde o domingo (29) e eles reivindicam o piso salarial de acordo com a Federação Nacional dos Médicos (Fenam), criação de uma gratificação de plantão para unidades de saúde de 24 horas, condições melhores de trabalho nas unidades da Secretaria Estadual de Saúde (Sesap) e posição contrária à terceirização proposta nas unidades estaduais são as reivindicações pedidas pelos médicos.
“A questão mais grave é a falta de abastecimento de remédios e equipamentos nos postos de saúde e hospitais”, disse Geraldo Ferreira, presidente do Sindicato dos Médicos (Sindmed-RN). Na próxima quinta-feira (03), a categoria fará uma reunião com representantes do Estado para ouvir uma proposta.
O Sindicato dos Trabalhadores de Saúde (Sindsaúde) recebeu uma proposta. Eles tiveram uma audiência com o Governo, mas os representantes da categoria acataram.
“Eles queriam pagar os plantões indenizatórios em 3 parcelas e a reposição salarial em 7% e não em 15 % que é a nossa reivindicação”, disse Ronaldo Nascimento, secretário de finanças do Sindsaúde. A categoria fará uma assembleia para quinta-feira (03).
Já os professores da rede municipal de ensino vão realizar uma nova audiência de conciliação com a Prefeitura. “Eles realizaram uma outra audiência, posteriormente, em que apresentaram a mesma proposta do ano passado, que não foi cumprida”, disse Fátima Cardoso, presidente do Sinte-RN.
A proposta seria pagar a diferença do limite fiscal para os professores dentro do pagamento de seus salários. Já o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais do Natal (Sinsenat) decidiram um novo indicativo de greve para o dia 08 de maio, após a Prefeitura não apresentar a proposta.
Já o Sindicato dos Servidores Públicos da Administração Indireta (Sinai-RN) também está insatisfeito com o Estado. De acordo com presidente da categoria, Santino Arruda, há dois meses estão esperando uma resposta do Estado devido ao não cumprimento das promessas realizadas no ano passado.
Amanhã (02), o sindicato vai se reunir em uma audiência para saber que medidas irão tomar para chamar atenção do Governo. Santino não confirmou se há uma possibilidade de realizar uma greve.
Desde o ano passado, o Sinai reclama dos pagamentos atrasados do Plano de Cargos, Carreiras e Salários, o não pagamento das parcelas dos novos salários de alguns órgãos e a não convocação de pessoas que passaram no concurso público do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RN).
Três categorias estão em greve e esperando negociações tanto da Prefeitura do Natal quanto o Governo do Estado.
Os médicos da rede estadual de saúde estão paralisados desde o domingo (29) e eles reivindicam o piso salarial de acordo com a Federação Nacional dos Médicos (Fenam), criação de uma gratificação de plantão para unidades de saúde de 24 horas, condições melhores de trabalho nas unidades da Secretaria Estadual de Saúde (Sesap) e posição contrária à terceirização proposta nas unidades estaduais são as reivindicações pedidas pelos médicos.
“A questão mais grave é a falta de abastecimento de remédios e equipamentos nos postos de saúde e hospitais”, disse Geraldo Ferreira, presidente do Sindicato dos Médicos (Sindmed-RN). Na próxima quinta-feira (03), a categoria fará uma reunião com representantes do Estado para ouvir uma proposta.
O Sindicato dos Trabalhadores de Saúde (Sindsaúde) recebeu uma proposta. Eles tiveram uma audiência com o Governo, mas os representantes da categoria acataram.
“Eles queriam pagar os plantões indenizatórios em 3 parcelas e a reposição salarial em 7% e não em 15 % que é a nossa reivindicação”, disse Ronaldo Nascimento, secretário de finanças do Sindsaúde. A categoria fará uma assembleia para quinta-feira (03).
Já os professores da rede municipal de ensino vão realizar uma nova audiência de conciliação com a Prefeitura. “Eles realizaram uma outra audiência, posteriormente, em que apresentaram a mesma proposta do ano passado, que não foi cumprida”, disse Fátima Cardoso, presidente do Sinte-RN.
A proposta seria pagar a diferença do limite fiscal para os professores dentro do pagamento de seus salários. Já o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais do Natal (Sinsenat) decidiram um novo indicativo de greve para o dia 08 de maio, após a Prefeitura não apresentar a proposta.
Já o Sindicato dos Servidores Públicos da Administração Indireta (Sinai-RN) também está insatisfeito com o Estado. De acordo com presidente da categoria, Santino Arruda, há dois meses estão esperando uma resposta do Estado devido ao não cumprimento das promessas realizadas no ano passado.
Amanhã (02), o sindicato vai se reunir em uma audiência para saber que medidas irão tomar para chamar atenção do Governo. Santino não confirmou se há uma possibilidade de realizar uma greve.
Desde o ano passado, o Sinai reclama dos pagamentos atrasados do Plano de Cargos, Carreiras e Salários, o não pagamento das parcelas dos novos salários de alguns órgãos e a não convocação de pessoas que passaram no concurso público do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RN).
Fonte: nominuto.com
Gilv@n Vi@n@
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