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11 fevereiro, 2012

Vaticano nega complô para matar papa Bento 16

Cardeal teria informado que pontífice seria morto em 12 meses e poderia ter como sucessor arcebispo de Milão, segundo jornal

 O Vaticano negou nesta sexta-feira as informações sobre um suposto complô para matar o papa Bento 16, cujos detalhes foram publicados pelo jornal italiano Il Fatto Quotidiano. "Trata-se, evidentemente, de delírios que não são levados a sério de maneira nenhuma", disse o porta-voz da Santa Sé, padre Federico Lombardi.

'Há um complô contra Bento 16. Dentro de 12 meses, o papa morrerá', diz capa de jornal italiano Il Fatto Quotidiano na web

 De acordo com a publicação Il Fatto Quotidiano, que é especializada em jornalismo político e de investigação, o cardeal colombiano Dario Castrillón Hoyos entregou ao pontífice um documento escrito em alemão no qual informava sobre a existência de um complô para matá-lo dentro de 12 meses. 

As informações constantes no documento teriam sido passadas, segundo o jornal, pelo cardeal Paolo Romeo, arcebispo de Palermo, durante conversas na China em novembro. Também segundo o documento, Romeo teria dito que Bento 16 tinha indicado o nome do cardeal e arcebispo de Milão, Angelo Scola, para sua sucessão. 

Em suas páginas internas, o jornal reproduz um trecho do documento e publica uma tradução para o italiano de toda a mensagem. "Seguro de si mesmo, como se soubesse com precisão, o cardeal Romeo anunciou que ao Santo Padre restam apenas 12 meses de vida", diz a tradução do documento descrito como "estritamente confidencial".

"O cardeal Romeo se sentia seguro e não podia imaginar que as conversas feitas em reuniões secretas fossem depois informadas por terceiros ao Vaticano", continua a mensagem. Após inteirar-se das conversas, o colombiano Castrillón decidiu escrever em 30 de dezembro ao papa, que recebeu a mensagem alguns dias depois, segundo a publicação.
Em uma nota, porém, Romeo desmentiu a declaração e afirmou que nada publicado pelo jornal "tem fundamento". "É tão fora da realidade que não deve ser levado em consideração", disse o cardeal. Ele também explicou que a viagem a Pequim foi realizada em caráter "privado" e durou "exatamente cinco dias", período em que se dedicou a cumprir tarefas da Santa Sé.
*Com EFE e Ansa
Gilv@n Vi@n@

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