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29 novembro, 2011

Justiça prorroga prisões de acusados

12 investigados da Operação Sinal Fechado permanecerão detidos por mais cinco dias
A juíza da 6ª Vara Criminal de Natal, Emanuella Cristina Fernandes, acatou no final da tarde de ontem o pedido do Ministério Público para prorrogar a prisão temporária de 12 pessoas investigadas na Operação Sinal Fechado. O ex-deputado João Faustino, José Gilmar de Carvalho Lopes, Carlos Alberto Zafred Marcelino, Carlos Theodorico de Carvalho Bezerra, José Gilmar de Carvalho Lopes, Edson Cézar Cavalcante Silva, Marco Aurélio Doninelli Fernandes, Caio Biagio Zuliani, Jailson Herikson Costa da Silva, Fabiano Lindemberg Santos Romeiro, Marcus Vinícius Saldanha Procópio, Nilton José de Meira e Flávio Ganem Rillo permanecerão presos por mais cinco dias, quando termina o novo prazo.

Acusados estão detidos no Comando da PM. Renovação da prisão busca resguardar provas ainda não colhidas ou analisadas Foto: Paulo Nascimento/DN/D.A Press

Segundo o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, o MPE argumentou em seu pedido que os documentos apreendidos não puderam ser analisados por estarem sendo reunidos e separados e ainda pelo fato de nem todos os investigados terem sido interrogados. A magistrada também acatou a conversão de prisão temporária em preventiva do empresário Carlos Alberto Zafred Marcelino, cujo mandado de prisão seria cumprido na capital paulista, para garantir a aplicação da lei penal, visto que encontra-se em lugar incerto e não sabido.
Em sua decisão, a juíza Emanuella Fenandes reafirmou os argumentos usados ao negar o pedido da revogação da prisão temporária dos investigados, decidido na última sexta-feira, 25. "O pedido de prisão temporária foi determinado não apenas para dar efetividade as buscas e apreensões, mas para, também, resguardar toda a investigação criminal que envolve outros elementos de prova que não apenas a busca e apreensão", disse a magistrada.
A juíza também justificou que a quantidade de documentos apreendidos exige uma análise minuciosa, o que demanda tempo. Além disso, o fato de que ainda estão por acontecer as oitivas dos investigados e testemunhas e possíveis acareações. "A colheita e avaliações dessas provas poderiam ser prejudicadas com a revogação da custódia provisória de qualquer dos envolvidos ou com a não prorrogação da medida", destacou a magistrada.

Achado
Após uma revista feita na carceragem do quartel do Comando Geral da Polícia Militar, policiais encontraram um aparelho eletrônico entre os pertences das pessoas ali detidas. O comandante geral da corporação, o coronel PM Francisco Araújo Silva, confirma que se trata de um "tablet" (dispositivo eletrônico em formato de prancheta para acesso à internet), mas não revelou a quem pertencia o objeto. Segundo ele, o aparelho apreendido será entregue hoje à Justiça Federal. Fontes do Diário de Natal dão conta que o dispositivo foi encontrado com o advogado Rychardson de Macêdo Bernardo, ex-diretor do Instituto de Pesos e Medidas do Rio Grande do Norte (Ipem/RN). Ele encontra-se detido no local desde 12 de setembro deste ano, acusado de liderar um uma organização criminosa que promovia a contratação de funcionários fantasmas para o instituto; fraudes em licitações; recebimento de propina; e lavagem de dinheiro público. 

Fonte: DN
Gilv@n Vi@n@

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