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24 outubro, 2011

Luiz Henrique apresenta amanhã relatório sobre novo Código Florestal

Relator acredita que, apesar das 81 emendas apresentadas pelos senadores na CCT, parecer será aprovado de forma consensual
Criação de gado em Girassol (GO), às margens da rodovia BR-070: relatório busca consenso entre interesses de produtores e ambientalistas, Trocar o "modelo policialesco" por incentivos à preservação é um dos objetivos do senador
O senador Luiz Henrique (PMDB-SC) anunciou que apresentará amanhã seu relatório sobre o projeto de lei do novo Código Florestal (PLC 30/11), em reunião conjunta das comissões de Ciência e Tecnologia (CCT) e de Agricultura (CRA). Ele acredita que o tema será votado, de forma consensual, no próximo dia 8.
O senador deverá oferecer um substitutivo separando as normas transitórias das permanentes. No primeiro conjunto, estarão as regras para a regularização do passivo ambiental — as áreas de proteção permanente (APP) e de reserva legal que foram desmatadas de forma irregular. No segundo, as normas para proteção das áreas florestais hoje existentes e ­daquelas que forem recuperadas.
Na CCT, os senadores apresentaram 81 emendas. Entre os temas propostos, estão incentivos para recuperação e manutenção de áreas protegidas; regras para a participação dos agricultores no mercado de carbono; e regularização de atividades agropecuárias em áreas de preservação.
Ao apresentar um balanço das ­discussões sobre o novo código, Luiz Henrique destacou algumas medidas importantes, como o controle do inventário madeireiro do país por meio de cadastro único.
O senador frisou os esforços para eliminar o impasse em torno da Emenda 164, avaliada por alguns como estimuladora de novos desmatamentos e de anistia a depredadores da natureza. Ele afirmou que a nova redação dessa emenda "fechou a porta para toda e qualquer hipótese de desmatamento criminoso".
De acordo com Luiz Henrique, o novo Código Florestal vai transformar o atual modelo, baseado em fiscalização e punição, num modelo de incentivos à preservação ambiental.
— Queremos construir a mentalidade de que, preservando, o cidadão pode ter vantagem econômica. Isso será mais eficiente do que a mera política policialesca — disse o parlamentar.
Para Luiz Henrique, a votação do projeto no Senado será "mais madura, mais serena, de bom senso".
Depois de passar pela CCT e pela CRA, o projeto vai para a Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), onde será relatada por Jorge Viana (PT-AC). O senador petista disse que poderá apresentar seu relatório já na semana seguinte.
Com a votação na CMA, o projeto finalmente estará pronto para ser submetido ao Plenário do Senado. Por causa das modificações feitas pelos senadores, a proposta terá de voltar para a Câmara dos Deputados. 
Fonte: senado.gov.br
Gilv@n Vi@n@

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