
Em lua de mel com o governo interino, a elite do mercado financeiro começa a se preocupar com a gestão Temer. Os sucessivos aumentos de gastos para contemplar o funcionalismo somados à ambição do Congresso em usar projetos prioritários para ampliar despesas — como as flexibilizações no texto da renegociação das dívidas — têm gerado desconfiança. O temor é que o Planalto, ao se despedir da interinidade, sinta-se forte o suficiente para relaxar nos seus compromissos fiscais.
Um sintoma ilustra a mudança de humor: até aqui preservado, Henrique Meirelles começa a sofrer críticas. Dois executivos avaliaram recentemente que o ministro da Fazenda não tem conseguido frear o ímpeto gastador da área política.
Gilv@n Vi@n@
Nenhum comentário:
Postar um comentário