Psiquiatras cobram mudanças no atendimento a doentes mentais no RN

O atendimento de psiquiatria no Rio Grande do Norte foi discutido
durante audiência pública na Assembleia Legislativa, na tarde desta
quarta-feira (4). A falta de leitos, limites da lei e formas de
atendimento humanizado entraram no debate, que teve a participação de
profissionais da área, gestores e do deputado estadual Vivaldo Costa
(PROS), propositor da discussão. Na opinião dos presentes, o atual
modelo precisa ser modificado.
O tema central da discussão foi sobre a polêmica Reforma Psiquiátrica
no Brasil, que divide opiniões em todo o país. Enquanto alguns defendem
a norma, que pretende modificar o sistema de tratamento da doença
mental e eliminar gradativamente os leitos para internação, outros, na
maioria os médicos psiquiatras, querem a revisão da norma e ampliação
das vagas para o atendimento e internação aos pacientes que sofrem de
transtornos mentais.
Segundo dados apresentados pelo psiquiatra Leonardo Barbosa,
presidente da Associação Norte-Riograndense de Psiquiatria, o número de
leitos no Rio Grande do Norte é mais de oito vezes menor do que
recomenda a organização mundial de Saúde. Segundo ele, o recomendado é
que exista um para cada mil habitantes e, com isso, o estado deveria
possuir 3.400 leitos à disposição. Atualmente, há 400.
Gilv@n vi@n@
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