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17 dezembro, 2013

Ajudão: clima de jogo, herói enganado nos braços do Flu e o choro da Lusa

De provocações a policiamento, rua onde fica a sede do STJD no Centro do Rio se transforma em estádio por um dia no julgamento que rebaixou a Portuguesa

Dois clubes de futebol em campo no Rio de Janeiro, um cordão de policiamento deixando um espaço de segurança entre as torcidas. Jornalistas, personagens e até ambulantes presentes. Poderia ser o Maracanã, mas se tratava do Ajudão. Ou melhor: a sede do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que fica na Rua da Ajuda, no Centro, onde torcedores de Fluminense e Portuguesa pareciam tentar de alguma forma ajudar seus times na busca pela vaga na Série A do Campeonato Brasileiro. O duelo foi apimentado pela presença de rubro-negros, vascaínos e botafoguenses que apareceram para reforçar a torcida da Lusa. 
A torcida do Fluminense elegeu rapidamente novos heróis. Héverton, pivô da punição sofrida pela Portuguesa e que determinou a permanência do clube carioca na Série A, teve seu nome gritado, assim como o do advogado Mário Bittencourt. Uma pessoa que deixou a sede do tribunal chegou a ser confundida com ele e foi abraçada pelos tricolores na ânsia de festejar o fim do pesadelo de mais um rebaixamento.
Do outro lado, torcedores da Portuguesa choraram a queda. Um ônibus veio de São Paulo com 40 pessoas especialmente para ajudar de alguma forma o clube. Na sede do STJD, eles receberam o apoio de flamenguistas, principalmente, e vascaínos e botafoguenses. Os gritos de "Série C" contra o Fluminense prevaleceram com palavra vergonha decorando qualquer manifestação.
A provocação foi constante das duas partes. Ao fim das defesas, quando a votação teve início, o silêncio tomou conta do Ajudão. Torcedores acompanhavam pela internet ou em televisões de bares próximos. A cada voto anunciado, a torcida do Fluminense comemorava e a decepção crescia do lado da Portuguesa.
No fim, a torcida do Fluminense transformou a rua em arquibancada, fez balançar o Ajudão e não se importou com os poucos gritos que ainda ecoavam do outro lado, lembrando quedas anteriores. Para eles, não havia nada relacionado ao "tetrarebaixamento" cantado pelos torcedores da Portuguesa. Naquele momento, o motivo era para festa.
GilV@N VI@N@

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