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08 maio, 2012

Em oito anos, energia eólica deve superar a nuclear

Até 2020, fonte de energia gerada pelo vento ultrapassará a produção de energia nuclear

 Energia eólica no Brasil cresceu 62% em 2011

Mais limpa e barata, a eletricidade de origem eólica já equivale àquela produzida por 280 dos 380 reatores termonucleares existentes no mundo. Isso quer dizer 237 gigawatts (GW). Ao se levar em conta a tendência mundial do desligamento de vários reatores e o aumento anual de aerogeradores em 20%, a previsão é que, até 2020, a energia produzida pelo vento supere a das usinas nucleares.
A China é o país que promove mais esse avanço, pois é de lá que vem quase a metade de todas as turbinas produzidas em 2011 - apesar do uso dessa energia gerar ainda em torno de apenas 3% do abastecimento nacional. Em relação ao número de habitantes e à participação do vento diante de outras fontes de eletricidade, porém, alguns países da União Europeia seguem na frente.
Na Espanha e na Dinamarca, por exemplo, o vento é a fonte de 20% da eletricidade. Ao passo que na Alemanha, apesar da porcentagem atingir no momento só 10%, até 2020, será de 20 a 25%, de acordo com os prognósticos.
Energia mais econômica
 A opção pela energia eólica é realmente mais barata. Principalmente quando comparada aos custos verdadeiros da energia produzida por usinas de carvão mineral.
A Associação Mundial de Energia Eólica calcula entre 5 e 9 centavos de euro o preço de um kilowatt/hora de eletricidade produzido pelo vento, enquanto os custos de energia produzida por usinas de carvão mineral atingem cerca de 7 centavos na Europa. Mais do que isso, os custos são praticamente o dobro quando levados em conta maiores gastos para o sistema de saúde, em decorrência de doenças respiratórias causadas pelas usinas de carvão.
Tecnologia
O avanço tecnológico na captação do vento para que seja transformado em energia também tem evoluído. Turbinas com hélices para regiões com pouco vento; torres mais altas que exploram melhor o potencial local; grandes centrais em alto mar.
Além disso, outra inovação são os pequenos aerogeradores para residências, comunidades ou firmas industriais. Até o momento, mais de meio milhão deles foram instalados na China e nos EUA. Nos países em desenvolvimento, onde não há outra maneira de produzir energia, as minicentrais são cada vez mais rentáveis, pois produzem preços inferiores aos de muitas operadoras de energia. 

Na Alemanha, mais da metade dos aerogeradores foram construídos por meio de iniciativas dos cidadãos, agricultores e comunidades locais. A Associação Mundial de Energia Eólica vê na participação dos cidadãos um instrumento importante para proliferar mais rapidamente a energia eólica em todo mundo. Por esse motivo a próxima Conferência Mundial de Energia Eólica se realiza no início de julho de 2012, em Bonn, na Alemanha, sob o título: Community Power – Citizens Power (Força da Comunidade - Força dos Cidadãos).
Fonte: BR Fato
Gilv@n Vi@n@

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