A presidente Dilma Rousseff já comunicou ao PMDB que vai trocar o líder do governo no Senado, Romero Jucá. A decisão da presidente é a primeira iniciativa dela depois da derrota da recondução de Bernardo Figueiredo para a a presidência da Agência de Transporte Terrestre, ANTT, no Senado, onde o governo tem maioria folgada, mas foi derrotado pela própria base num placar de 36 contra 31 votos, enquanto a oposição soma no máximo 20 votos na Casa. A decisão ainda não foi anunciada oficialmente - o que pode acontecer ainda hoje. O nome mais cotado para substituir Jucá é o do senador Eduardo Braga (PMDB-AM). Dilma espera remover resistência ao nome de Braga dentro do próprio PMDB. Romero Jucá ocupa o cargo há mais de 12 anos – desde o governo Fernando Henrique Cardoso, passando pelos oito anos do governo Lula e este primeiro ano de Dilma Rousseff. A saída de Jucá abala o grupo que comanda o Senado há muitos anos, do qual fazem parte o presidente da Casa, José Sarney, o líder da bancada do PMDB, Renan Calheiros, e o vice-presidente do PMDB, Valdir Raupp, agora reforçado com a chegada de Jader Barbalho ao Senado.Desde o início do atual legislatura, foi formado no Senado um grupo de dissidentes da bancada do PMDB, chamado “Grupo dos Oito”, que resiste à liderança de Sarney e Renan sobre a bancada. Neste grupo, estão, além de Eduardo Braga, os senadores Ricardo Ferraço, Luiz Henrique, Vital do Rego, Pedro Simon, Jarbas Vasconcelos e Roberto Requião.por Cristiana Lôbo
G1.globo.comGilv@n Vi@n@
Desde o início do atual legislatura, foi formado no Senado um grupo de dissidentes da bancada do PMDB, chamado “Grupo dos Oito”, que resiste à liderança de Sarney e Renan sobre a bancada. Neste grupo, estão, além de Eduardo Braga, os senadores Ricardo Ferraço, Luiz Henrique, Vital do Rego, Pedro Simon, Jarbas Vasconcelos e Roberto Requião.
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