O prédio fica no centro da pequena cidade de Vila Flor / RN |
Os vídeos, divulgados no site do MPE, mostram o prefeito combinando o pagamento de valores e prometendo vantagens
Um esquema de pagamento de mensalão entre a prefeitura e a Câmara de Vereadores de Vila Flor foi desbaratado ontem, na chamada Operação Mensalão da Vila, deflagrada pelo Ministério Público Estadual (MPE). O procurador geral de Justiça do Estado, Manoel Onofre Neto, disse em entrevista coletiva que, conforme apurado nas investigações, o prefeito Grinaldo Joaquim da Silva (PHS) oferecia dinheiro ou vantagens para que os vereadores aprovassem projetos de lei ou fizessem "vista grossa" a atos do chefe do executivo. Grinaldo, seis vereadores e o secretário de obras do município, João Felipe de Oliveira, foram detidos.
Manoel Onofre conta que o MPE investigava os denuncidos há cerca de cinco meses, após denúncia feita pelo vereador Floriano Felinto sobre como funcionava o esquema. "Ele foi procurado para participar do mensalão, mas se recusou e resolveu denunciar". A partir de interceptação telefônica e gravação de vídeos durante as negociações de apuração, o Grupo deAtuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPE reuniu provas para pedir nove mandados de prisão e 19 de busca de apreensão, cumpridos ontem em Vila Flor, Canguaretama e Natal.
Os vídeos, divulgados no site do MPE, mostram o prefeito combinando o pagamento de valores e prometendo vantagens aos envolvidos no esquema. Em um dos vídeos, ele chega a comentar que um dos envolvidos receberia R$ 3 mil. Segundo o procurador geral, as investigações apontam para o pagamento rotineiro de valores para a maioria dos veradores no intuito de aprovarem projetos de lei de interesse do chefe do executivo.
Foram presos preventivamente o prefeito Grinaldo Joaquim, o presidente da Câmara Municipal, Pedro Francisco da Silva, os vereadores Irinaldo da Silva, Ronildo Luiz da Silva, Ailton de Passos Medeiros, Vidalmir dos Santos Brito e Magno Douglas Pontes Oliveira, além do secretário João Felipe e o ex-secretário de Administração Pública, Antônio Ivanaldo de Oliveira.
Manoel Onofre disse que mesmo com o início do recesso do poder judiciário hoje, uma força tarefa será montada para dar continuidade a apuração. "É um esforço que estamos fazendo para analisar os dados colhidos com a operação, bem como os depoimentos, para que possamos oferecer a denúncia no mais curto espaço de tempo". Os detidos nesta operação ficarão à disposição do sistema penitenciário, com direito à prisão especial.
Manoel Onofre conta que o MPE investigava os denuncidos há cerca de cinco meses, após denúncia feita pelo vereador Floriano Felinto sobre como funcionava o esquema. "Ele foi procurado para participar do mensalão, mas se recusou e resolveu denunciar". A partir de interceptação telefônica e gravação de vídeos durante as negociações de apuração, o Grupo deAtuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPE reuniu provas para pedir nove mandados de prisão e 19 de busca de apreensão, cumpridos ontem em Vila Flor, Canguaretama e Natal.
Os vídeos, divulgados no site do MPE, mostram o prefeito combinando o pagamento de valores e prometendo vantagens aos envolvidos no esquema. Em um dos vídeos, ele chega a comentar que um dos envolvidos receberia R$ 3 mil. Segundo o procurador geral, as investigações apontam para o pagamento rotineiro de valores para a maioria dos veradores no intuito de aprovarem projetos de lei de interesse do chefe do executivo.
Foram presos preventivamente o prefeito Grinaldo Joaquim, o presidente da Câmara Municipal, Pedro Francisco da Silva, os vereadores Irinaldo da Silva, Ronildo Luiz da Silva, Ailton de Passos Medeiros, Vidalmir dos Santos Brito e Magno Douglas Pontes Oliveira, além do secretário João Felipe e o ex-secretário de Administração Pública, Antônio Ivanaldo de Oliveira.
Manoel Onofre disse que mesmo com o início do recesso do poder judiciário hoje, uma força tarefa será montada para dar continuidade a apuração. "É um esforço que estamos fazendo para analisar os dados colhidos com a operação, bem como os depoimentos, para que possamos oferecer a denúncia no mais curto espaço de tempo". Os detidos nesta operação ficarão à disposição do sistema penitenciário, com direito à prisão especial.
Fonte: diariodenatal.com.br
Gilv@n Vi@n@
Nenhum comentário:
Postar um comentário