Com 4 a 0, e dois golaços de Messi, Barcelona leva segundo título. Neymar joga mal e partida não tem nada de "Jogo do Século"
Messi tenta passar por Henrique. Argentino fez o primeiro gol da decisão |
Com 23 minutos já estava 2 a 0, com duas falhas do zagueiro Durval – Muricy Ramalho optou por um esquema com três zagueiros, deixando Elano no banco. Foi o segundo título mundial do Barcelona e o Santos perdeu uma decisão destas pela primeira vez.
O duelo Messi x Neymar, que fez a partida ser chamada de “jogo do século”, não aconteceu porque o brasileiro esteva nervoso em campo, assustado com a pressão por ser “o cara”, aos 19 anos, em uma final de mundial contra os melhores do mundo. Messi estava calmo, sereno, dando as arrancadas fantásticas e passes precisos. Com um Xavi (que até hoje só não foi escolhido o melhor do mundo porque existe Messi) inspirado, o Barcelona fez o Santos parecer um time de juvenis.
O Santos só conseguiu tocar passes pela primeira vez aos cinco minutos e chutar aos 26, quando já perdia por 2 a - Borges finalizou e Valdés defendeu. Pouco antes, com 20 minutos, o Barça tinha tido 74% da posse de bola, mostrando sua principal característica e que Muricy Ramalho não conseguiu neutralizar com a ideia de fazer marcação pressão na saída de bola espanhola.
Na arquibancada, a torcida do Barcelona superou os santistas em quantidade. Cerca de 80% dos japoneses torceram pelos espanhóis. No entanto, os santistas eram mais barulhentos no estádio Yokohama, e vibravam sempre que sua equipe realizava alguma jogada de sucesso. O técnico Muricy Ramalho ficou em pé e gritava bastante até o Barcelona abrir o marcador. Depois, o treinador viu sentado o segundo gol dos espanhóis e só levantou por alguns segundos no final da primeira etapa.
Nos dois primeiros gols, falhas de Durval: primeiro ele furou o chute em passe de Xavi para Messi, O argentino dominou com classe e com mais categoria ainda deu um “totózinho” por cima de Rafael. No segundo gol, o zagueiro não cortou o cruzamento que sobrou para Xavi completar com eficiência. No terceiro, jogada individual de Messi, e bola sobrando para Fábregas na frente de Rafael – o espanhol sem problema concluiu no canto esquerdo.
Fonte: Samir Carvalho, enviado iG a Yokohama
Gilv@n Vi@n@
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