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10 agosto, 2011

Rescisão do contrato de pelo menos 160 professores temporários preocupa corpo docente da Universidade

Cerca de 160 professores temporários da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) estão sendo comunicados da rescisão do contrato provisório de trabalho, confirmou ontem a Associação dos Docentes da Universidade do Rio Grande do Norte (Aduern). As demissões estão sendo procedidas pela Pró-Reitoria de Recursos Humanos da instituição.
"No final da tarde de ontem, fomos surpreendidos com a notícia de que a Pró-Reitoria está entrando em contato com os professores temporários para rescindir o contrato. Encaminhamos à assessoria jurídica e estamos aguardando o parecer para saber se o procedimento é legal", conta o presidente da Aduern, Flaubert Torquato.
O professor diz estranhar o fato, já que havia sido acordado que não haveria problema com os professores temporários que aderiram à greve, que completou 70 dias ontem. Apesar de cogitar retaliação e perseguição política, ele diz esperar o parecer jurídico e resultado de conversas hoje para se posicionar melhor.
"O reitor não está em Mossoró. Vamos procurar a Pró-Reitoria de Recursos Humanos da Universidade hoje para conversar sobre a situação", informa o presidente da Aduern, que considera inadmissível que haja demissões de professores em retaliação à paralisação na Universidade por reajuste salarial.
MOBILIZAÇÃO
Segundo a Aduern, apesar de todos os esforços do sindicato, o Governo do Estado continua inflexível e se nega a achar uma solução para o impasse. Diante disso, no último encontro da categoria docente, ficou decidido que as mobilizações deveriam ser intensificadas.
Ontem à noite, o comando de greve realizou o "Ato Político-Literário", na abertura da Feira do Livro de Mossoró, na Estação das Artes. A concentração dos professores ocorreu na Praça do Teatro Municipal Dix-huit Rosado, de onde saíram para o protesto na Estação das Artes.
Amanhã, Dia do Estudante, a Aduern promove o evento "Uern em Debate", no pátio da Reitoria da Universidade, às 8h, quando haverá o lançamento de um manifesto e abaixo-assinado em defesa da Universidade.
Além disso, o evento contará com a presença de representantes de segmentos religiosos, artístico-culturais, sindicais, políticos e ex-reitores. "Todos os professores devem participar das mobilizações de forma a fortalecer o movimento paredista. Precisamos mostrar que os professores estão unidos", afirma Flaubert Torquato.
Fonte: omossoroense.com.br
Gilv@n Vi@n@

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