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17 agosto, 2011

PR declara "independência" da base aliada do governo

Depois de embate com a bancada de senadores do partido, o presidente nacional do PR, senador Alfredo Nascimento (AM), anunciou a "declaração de independência" do partido da base de sustentação do governo.

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Presidente Nacional do PR, Senador Alfredo Nascimento (AM)

O PR (Partido da República) anunciou ontem que irá atuar de forma “independente” do governo Dilma Rousseff nas votações do Congresso depois que a presidente promoveu uma “faxina” no Ministério dos Transportes, comandado pela pasta. Presidente da sigla, o senador Alfredo Nascimento (PR-AM) anunciou que o partido vai “abrir mão” dos cargos que ocupa. O próprio presidente do partido foi um dos atingidos pela faxina, quando acabou saindo do Ministério dos Transportes após seguidas acusações de irregularidades.
“Manteremos a atitude responsável que caracteriza a nossa trajetória no Legislativo, mas atuaremos de forma independente. Abrimos mão de todos os cargos hoje ocupados por indicações de nossas bancadas”, disse. O PR não informou quantos cargos o partido tem. Nascimento também não anunciou que todos os indicados deixarão seus postos imediatamente após o anúncio da “independência”, mas que caberá ao governo decidir o que fazer. O PR tem 41 deputados e seis senadores.
Apesar de Dilma ter nomeado o secretário-executivo Paulo Sérgio Passos como ministro no lugar de Nascimento, o PR não reconhece o cargo como do partido -embora ele seja filiado à sigla. “Sua nomeação reflete decisão pessoal e isolada da presidente”, disse Nascimento. No discurso de pouco mais de cinco minutos, o presidente do PR afirmou que o partido não aceita ser tratado como “aliado de pouca categoria, fisiológico e oportunista” .
Ele disse ainda que a declaração de independência não é um “ressentimento” do partido com o afastamento de 28 servidores dos Transportes. Antes de discursar, Nascimento foi pressionado por um grupo de senadores a recuar da decisão por resistirem à entrega dos cargos. O líder da “rebelião” foi o senador Magno Malta (PR-ES), que tem o irmão Maurício Malta como assessor do Dnit.
Em uma discussão com Alfredo Nascimento, Malta disse que não era “moleque” nem mudaria sua posição em relação ao governo. E pediu que o presidente do PR não lhe “apontasse o dedo”. “Não sou criança para ficar mudando de posição. Ninguém manda em mim, tive 1,3 milhão de votos. Eu sou da base do governo”, afirmou Malta.
E agora
ENTENDA A NOTÍCIA
Na prática, são 41 deputados e sete senadores que deixam de votar, automaticamente, alinhados com o governo. Além disso, o PR deixa o "Conselho Político", formado por líderes que se reúnem periodicamente com Dilma.
Fonte: opovo.com.br
Gilv@n Vi@n@

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