Insatisfeitos com o andamento das negociações com o governo do Estado, os professores da rede estadual de ensino e representantes da Polícia Civil organizaram um protesto com o objetivo de dialogarem diretamente com a governadora Rosalba Ciarlini. O protesto, que inicialmente seria realizado no centro da cidade, aconteceu durante as comemorações do aniversário de 25 anos do Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM).
Os servidores tiveram que aguardar por mais de duas horas pela chefe do Executivo estadual, já que a chegada de Rosalba ao hospital, prevista para as 16h30, e ocorreu somente às 18h45. Enaltecidos, os grevistas foram em direção à governadora com gritos de protesto.
"Trabalhador na rua, Rosalba a culpa é sua", era o principal hino entoado pelos servidores, que tiveram suas expectativas de diálogo com ela frustradas, após entrar imediatamente no Hospital, cercada por um forte de esquema de segurança. "Essa atitude da governadora só mostra que ela não tem consideração pela categoria. Até agora ela não demonstrou nenhum interesse na negociação", diz a professora Edna Marques. A afirmação de Edna não difere da fala dos demais professores que estiveram presentes à mobilização.
"Trabalhador na rua, Rosalba a culpa é sua", era o principal hino entoado pelos servidores, que tiveram suas expectativas de diálogo com ela frustradas, após entrar imediatamente no Hospital, cercada por um forte de esquema de segurança. "Essa atitude da governadora só mostra que ela não tem consideração pela categoria. Até agora ela não demonstrou nenhum interesse na negociação", diz a professora Edna Marques. A afirmação de Edna não difere da fala dos demais professores que estiveram presentes à mobilização.
Para a educadora Edila Costa, a governadora se mostra intransigente. "Ninguém aguenta mais essa situação. Se pelo menos ela sentasse e conversasse diretamente com a categoria, propondo até um reajuste salarial a longo prazo, mas nem isso ela faz", desabafa. Cansados de esperar, os professores encerraram o protesto pouco tempo após a chegada de Rosalba ao Tarcísio Maia.
Representantes da Uern, com indicativo de greve para o dia 31 deste mês, também participaram do protesto. Além dos professores, a Polícia Civil, que decretou greve na última segunda-feira (16), também espera um posicionamento mais objetivo da governadora.
"A gente torce para que o governo se sensibilize, pois até agora ele tem se mostrado ditatorial, e quem mais paga com essa situação é a população carente, que está sem acesso à educação, à segurança etc... A greve é um movimento justo, um direito que nós temos", explica Erivan Fernandes, diretor de Comunicação do Sindicato dos Policiais Civis e Servidores da Segurança Pública do RN (Sinpol/RN).
Pronto-Socorro do Hospital Regional Tarcísio Maia é reformado
Pronto-Socorro do Hospital Regional Tarcísio Maia é reformado
Dentro das comemorações de seu aniversário de 25 anos, o Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM) teve seu pronto-socorro completamente reformado. De acordo com a direção do hospital, o novo pronto-socorro irá aumentar o número de leitos do repouso masculino, passando de 9 para 15. Também foram adquiridos novos equipamentos. A previsão é que até o final do mês de junho a unidade esteja com 27 leitos ao total, entre masculino e feminino. Na reforma, foram investidos cerca de 130 mil reais.
Durante a programação dos 25 anos do HRTM, a governadora efetivou a implantação do Samu Metropolitano do Oeste. O serviço vai dispor inicialmente de sete ambulâncias e duas motolâncias que irão ficar sediadas nos municípios polo de Mossoró, Pau dos Ferros, Assu, Areia Branca, Grossos, Tibau, Apodi, São Miguel e Caraúbas.
As motolâncias são pioneiras no Brasil. Através de uma parceria com o Corpo de Bombeiros, elas irão funcionar com um socorrista bombeiro e um técnico em enfermagem socorrista do Samu. De acordo com o tenente Cristiano Couceiro, responsável pelo setor de comunicação do Corpo de Bombeiros, a implantação do serviço é um avanço para a saúde do município.
"Agora o atendimento do Samu e do Corpo de Bombeiros será integralizado, o que facilita o atendimento, já que muitas vezes quando recebíamos um chamado, e nos deslocávamos até o local, o atendimento já havia sido feito pelo Samu", finaliza o tenente.
Fonte: Jornal O Mossoroense
Sábado, 21 de Maio de 2011 às 00:00
Por: Redação
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