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14 julho, 2016

FETAM PARTICIPA DA MARCHA EM DEFESA DO SUS

A Federação dos Trabalhadores em Administração Pública Municipal do Rio Grande do Norte (FETAM/RN) se fez presente à Marcha em Defesa do SUS e da Democracia, ocorrida dia 6 de julho, em Brasília. Representaram a entidade o presidente Francisco de Assis Gomes Filho, o vice-presidente Marcelo Manduca e a secretária de Finanças Francisca Luzia da Silva.
Segundo Assis Filho, defender o SUS, os serviços públicos de qualidade, a Previdência Social e institutos importantes como a democracia é de fundamental importância para que o país atravesse as atuais dificuldades e consiga barrar o golpe, se livrando dos atos destrutivos dos direitos dos trabalhadores patrocinados pelos golpistas Michel Temer e Eduardo Cunha.
O Brasil passa por um momento histórico, onde a defesa da democracia e dos direitos do povo brasileiro estão na agenda dos movimentos sociais e de todos os cidadãos. Não são poucos os ataques às conquistas que a sociedade arduamente lutou e garantiu como parte integrante da nossa Constituição Cidadã.
Seja através de projetos que tramitam na Câmara e no Senado, e pelas ações adotadas pelo governo interino, onde o tamanho do Estado passa a ser ameaçado, o fato é que somente com mobilização e organização conseguiremos enfrentar e barrar a extinção de nossos direitos. Frente a isso e tendo por base a defesa permanente do SUS, o Conselho Nacional de Saúde (CNS) deliberou pela realização da “2ª Marcha em Defesa do SUS e da Democracia”.
A “1ª Marcha em Defesa do SUS e da Democracia” aconteceu em dezembro de 2015 como atividade inicial da 15ª Conferência Nacional de Saúde. Com o objetivo de reafirmar os princípios do SUS, em defesa de uma saúde pública universal e de qualidade, a marcha reuniu cerca de dez mil manifestantes, representando os mais variados segmentos da sociedade e de diversos estados brasileiros.
No processo de construção da 2ª marcha, representantes de entidades, instituições e movimentos sociais reunidos no Conselho Nacional de Saúde decidiram por ampliar o objetivo desta mobilização, passando a incorporar, além da defesa do SUS, a defesa da Seguridade Social, a partir da convicção de que a defesa do Sistema Único de Saúde (SUS) passa pela defesa dos direitos sociais, incluindo a Previdência e a Assistência Social.
Cabe destacar que dentre as primeiras ações do governo interino foi o ataque ao Sistema Único de Assistência Social (SUAS), com a extinção do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Da mesma forma, o atual governo demonstra pretensão em flexibilizar a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e fazer uma ampla reforma na Previdência, iniciando este processo com a extinção do Ministério da Previdência, fatiando suas atribuições entre o Ministério da Fazenda e do Desenvolvimento Social e Agrário. No campo da saúde, o anúncio de limitação dos gastos com ações e serviços públicos demonstra que a saúde, e consequentemente a seguridade social, encontram-se ameaçadas.
Gilv@n Vi@n@

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