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12 março, 2016

Colesterol bom, HDL prejudica pessoas com uma mutação genética

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Conhecido popularmente como “colesterol bom”, o HDL nem sempre é garantia de saúde cardiovascular. Na realidade, para um grupo de pessoas, níveis muito elevados da substância podem ser tão prejudiciais quanto a alta concentração do LDL, o “colesterol ruim”. Um estudo publicado na edição desta semana da revista Science descobriu que indivíduos que carregam uma mutação no gene SCARB1 têm risco aumentado para a formação de placas gordurosas nas artérias, ao mesmo tempo em que apresentam taxas altas de HDL. Contudo, especialistas alertam: para a população em geral, continua valendo a regra de que quanto mais “colesterol bom”, melhor.
O HDL tem diversos subtipos e, décadas atrás, cientistas começaram a identificar aqueles que, em vez de proteger o coração, têm efeito contrário. Um desses trabalhos, realizado no Instituto de Tecnologia de Massachusetts há 20 anos com ratos de laboratório, encontrou a associação entre uma variante do gene SCARB1 e a incidência de aterosclerose. Agora, pesquisadores da Universidade da Pensilvânia confirmaram o achado, mas em humanos. Eles começaram procurando essa mutação em um grupo de 852 pessoas que apresentavam níveis de colesterol HDL extremamente elevados. Uma mulher de 67 anos chamou a atenção dos cientistas. Mesmo com taxa de 152mg/dl, contra a média de 63mg/dl dos demais, suas artérias estavam repletas de placas de gordura. Ela tinha uma mutação no gene que o impedia de funcionar.
Gilv@n Vi@n@

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