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08 setembro, 2015

Construtoras potiguares estão preocupadas com o futuro do Minha Casa Minha Vida

carlos_luis
A terceira fase do Minha Casa Minha Vida deverá ser lançada no próximo dia 10 sem que o governo federal salde as dívidas antigas com as construtoras. O débito no Rio Grande do Norte passa dos R$ 10 milhões. “Nós estamos preocupados. A gente quer que o governo mantenha o lançamento, mas que cumpra com o acordo firmado em 30 de junho [pagar dívidas antigas com as construtoras]. Há uma esperança que a dívida seja paga até o dia 9, véspera do lançamento”, comentou Carlos Luiz, diretor do Sindicato da Construção Civil no Estado em entrevista ao portalnominuto.com.
O governo descumpriu acordo firmado em 30 de junho de zerar débitos antigos. Desde que o governo passou a atrasar os repasses para as construtoras, metade dos operários da faixa 1 do programa [destinada às famílias com renda mensal até R$ 1,6 mil] foi demitida. “Nós tínhamos cerca de 6 mil funcionários em outubro do ano passado. Hoje, esse total não chega a 3 mil”, disse Carlos.
Além dos atrasos nos repasses, as construtoras reclamam da defasagem nos preços das obras contratadas no programa. Segundo o diretor do Sinduscon, os valores são de 2012. “Levando em conta os índices do governo, os preços deveriam ser reajustados em 20%. A gente espera que a nova fase do MCMV faça essa correção”, afirmou. Para Carlos Luiz, o governo federal perdeu credibilidade e o MCMV tornou-se inviável para boa parte das construtoras. “Hoje o programa é totalmente inviável pelos valores praticados e incerteza dos repasses”, falou.
“O governo não cumpriu o acordo firmado em 30 de junho. Para reverter esse quadro [negativo] e ganhar alguma credibilidade, o governo precisa sanar o débito antigo até o lançamento da nova fase do MCMV [marcado para o dia 10 de setembro]. Muitas empresas que trabalhavam no programa não vão continuar”, completou.
Nominuto
Gilv@n Vi@n@

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