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22 dezembro, 2013

Brasileiros adiam casamentos e divorciam-se mais cedo

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Os casamentos no Brasil tornaram-se mais curtos ao longo da última década. Os dados apresentados na manhã desta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que brasileiras e brasileiros casam-se mais tarde. Ao mesmo tempo, os divórcios passam a ocorrer após um período menor de oficialização da união. Os números das Estatísticas do Registro Civil de 2012 – estudo que compreende informações sobre nascimentos, óbitos, matrimônios e separações – servem para embasar políticas públicas de saúde e assistência social, e acabam também por expressar mudanças no comportamento da população e nos padrões de constituição de famílias ao longo do tempo.
De acordo com o instituto, em 2012 observou-se, em todas as unidades da federação, um aumento da faixa etária de homens e mulheres solteiros na data do casamento. As exceções nessa tendência são os Estados do Acre e do Amapá, nos quais as idades se mantêm estáveis desde 2002. De forma geral, no Brasil, ao longo da última década analisada, aumentou em dois anos a idade mediana dos solteiros que se casam. Entre os homens, passou de 26 para 28, entre 2002 e 2012. Já entre as mulheres, subiram de 23 para 25 anos. A “mediana” indica uma tendência, e representa a linha que separa a metade inferior da superior, no total da população estudada.
De acordo com o estudo, entre os fatores para esse adiamento do matrimônio estão as oportunidades educacionais e a procura por inserção no mercado de trabalho, especialmente dos mais jovens. A popularização da possibilidade de união consensual não formalizada também empurra para mais tarde a formalização dos casamentos. A taxa de nupcialidade – ou seja, de formalização do matrimônio – manteve-se estável em 2012, com 6,9 casamentos para cada 1.000 habitantes de 15 anos ou mais de idade. Foram registrados, no ano passado, 1.041.440 casamentos – 1,4% a mais que em 2011.
Gilv@n Vi@n@

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