ASSEMBLEIA GERAL DO SINDSPUMC, NESTE SÁBADO 04/O7 AS 09h NA SEDE SOCIAL DO SINDSPUMC

04 julho, 2013

"Nóis" paga: Avião e outros bens públicos encantam políticos

Avião é o forte de nossa classe política. Sonho de consumo, de uso e de pouco caso com o erário.
O episódio que envolve o deputado Henrique Alves (PMDB) – veja AQUI -, presidente da Câmara Federal, não é situação isolada ou atípica. Trata-se do comum, do natural e frequente.
E nós, cá embaixo, ó!
A governadora Rosalba Ciarlini (DEM) usou avião do Estado por 56 vezes, apenas no último mês de campanha, ano passado, pousando e decolando de Mossoró. Veja AQUI.
Durante todo o ano anterior (2011), portanto em 12 meses, os registros foram de apenas 98 vezes.
A mesma governadora já usara avião do Estado para pegar filha – e outros familiares – vinda da Alemanha no dia 18 de fevereiro de 2012 (veja postagem em primeira mão do Blog, clicando AQUI).
Para aniversário de um empresário amigo, em Fortaleza-CE, houve o mesmo procedimento sem o menor constrangimento. Pegou o aviãozinho nosso e mandou-se para a festa. Fazendo acontecer com o patrimônio público.
Recentemente, Rosalba fez o Estado alugar outro avião, por R$ 102 mil, para poder participar de uns comes e bebes no Rio de Janeiro, em evento que precisava agradar a Rede Globo de Televisão e aparecer na foto ao lado do ministro Aloísio Mercadante (PT), da Educação.
O contribuinte pagou a conta. Outra vez. Veja AQUI.
Placas frias
Em 1992, em plena campanha eleitoral de Mossoró, um carro oficial furgão, Ibiza, foi flagrado em uso privado e com placas frias.
A prefeita Rosalba, mas principalmente o seu marido e então deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM), utilizava o veículo pra lá e para cá. Pareciam donos do robusto furgão.
O escândalo concorreu para a derrota do vice-prefeito Luiz Pinto (PFL, sigla que antecedeu o DEM) à sucessão de Rosalba.
Como se vê, é vício antigo usar o que é patrimônio do povo em benefício pessoal e familiar.
A gente paga a conta. Quem estrebuchar é processado ou sofre maiores perseguições.
Até quando?
Como ninguém é punido, essa farra parece não ter fim.
Vai continuar de forma escancarada ou camuflada.
O errado seguirá se repetindo.
Notas e versões vão tentar vender a ideia de que tudo é certo e justo.
Eles “merecem”; nós, também.
Gilv@n Vi@n@

Nenhum comentário: