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19 março, 2013

RN tem potencial para produzir 20 mil toneladas de tilápia

Apesar do baixo volume produzido atualmente, o Rio Grande do Norte tem condições de ampliar de cerca de 800 para 20 mil o número de gaiolas para criação de tilápias em 13 reservatórios públicos liberados para a atividade. Isso representaria um salto produtivo de 20 mil toneladas do pescado por ano, já seguindo a nova instrução normativa da Lei Estadual de número 8.769/2005, que disciplina o uso das águas interiores no estado.
A projeção é do Sebrae no Rio Grande do Norte e foi apresentada pelo diretor técnico da Instituição, João Hélio Cavalcanti Júnior, nesta segunda-feira (18), durante o seminário Pesca, Aquicultura e Carcinicultura, que faz parte da série Motores do Desenvolvimento do RN, promovida pelo jornal Tribuna do Norte.
João Hélio Cavalcanti foi um dos palestrantes do seminário, que reuniu ministros, empresários e representantes das instituições ligadas aos setores da carcinicultura, pesca e aquicultura do Rio Grande do Norte. “Há um desequilíbrio entre a oferta e a demanda. O nosso volume de produção ainda é pequeno. Os produtores ainda não têm escala para suprir as demandas exigidas pelo mercado. Falta integração entre todos os agentes da cadeia produtiva e a cultura do consumo de tilápia ainda é restrita. Algo precisa ser feito para reverter essa situação”, enfatiza João Hélio Cavalcanti.
A baixa produção potiguar acompanha os números do consumo per capita. No Brasil, são consumidos em torno de 9 a 10 quilos de tilápia por ano e, no Nordeste, são 5 quilos por ano. Embora não se tenha estatísticas oficiais, sabe-se que o consumo per capita no RN fica inferior às médias brasileira e nordestina. Segundo o executivo do Sebrae, há déficit mundial para pescado da ordem de 34 milhões de toneladas, que pode ser suprido através da aquicultura. “Temos condições favoráveis para produzir tilápia assim como camarão”, diz João Hélio Cavalcanti comparando com o estado vizinho.
Gilv@n Vi@n@

 

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