ASSEMBLEIA GERAL DO SINDSPUMC, NESTE SÁBADO 04/O7 AS 09h NA SEDE SOCIAL DO SINDSPUMC

03 setembro, 2011

Igualdade de oportunidades para todos. Nada mais justo!

Graduada em Pedagogia pela UERN; Pós Graduada em Língua Portuguesa: Leitura e Produção de texto: pela UFRN; Secretaria de Mulher da FETAM e CUT/RN.
Já foi dito por alguém extremamente inteligente que “o que a humanidade possui de mais belo e enriquecedor é a diversidade”. Li a frase, achei linda e concordo literalmente com a mesma. Temos um universo de diversidades: de ideias, culturas, crenças, e tantas, mas tantas que não caberiam em um só texto. Entretanto diversidade não deve servir para respaldar a desigualdade. Por este motivo é que a igualdade de oportunidades deve ser um tema a ser debatido por todos os segmentos da sociedade, tendo em vista a prática oposta ocorrida ao longo dos séculos, em que negros, idosos, mulheres, pessoas com limitações físicas, mentais e até por orientação sexual, são tratados à margem e vistos como menos capazes.
É com esperança e convicção, que percebemos essa realidade (a passos lentos) se alterando, a exemplo da recente eleição da primeira mulher para governar o nosso país. Todos nós devemos comemorar essa grande conquista, entretanto não nos esqueçamos das muitas mulheres que são cotidianamente excluídas do mercado de trabalho, pois no momento em que competem com o sexo oposto são preteridas pelo simples fato de serem mulheres, engravidarem, amamentarem, cuidarem dos seus filhos, e dos parentes idosos ou doentes.
É fato que a mulher vem marcando seus espaços em vários setores, inclusive na política, contudo paga o preço da dupla ou até tripla jornada, comprovando que as oportunidades não são tão iguais assim. Infelizmente não são apenas as mulheres as vítimas desse processo mascarado de exclusão, a exemplo dos negros e negras do nosso país, tão duramente discriminados e marginalizados por uma sociedade que não reconhece a imensa contribuição que esse bravo povo deu para o desenvolvimento e progresso dessa nação.
Também são discriminados os nossos idosos e não são reconhecidos o acúmulo de conhecimento e o muito que estes ainda têm a contribuir com as suas experiências. Não é aceitável a forma como são menosprezados e agredidos violentamente gays, lésbicas, travestis e afins, por causa da sua orientação sexual, como se isso os fizesse menos humanos ou dignos. Ter limitação física ou mental e tentar ocupar um lugar no mercado de trabalho, em vez de ser algo elogiável é visto muitas vezes como atrevimento e haja obstáculos para serem superados por estas pessoas, sendo o pior de todos, o do preconceito de não considerá-los capazes. Não podia faltar nesta nossa conversa, as barreiras que são enfrentadas por aqueles que pertencem às classes sociais menos favorecidas e moram nas periferias  das grandes cidades.
É preciso que nos mobilizemos em busca de oportunizar a todos os cidadãos e cidadãs do nosso país, igualdade de oportunidades de fato, onde cada um e cada uma se sobressaiam por sua competência, independente do sexo, cor da pele, orientação sexual, idade ou classe social. Quando este fato for realidade, seremos então uma nação que valoriza o ser humano por suas habilidades profissionais, intelectuais e morais, daí teremos todos, igualdade de oportunidades. NADA MAIS JUSTO!
 Gilv@n Vi@n@

Nenhum comentário: