O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lançou nesta sexta-feira, em Salvador (BA), mais uma estratégia para o rastreamento do câncer de mama e colo do útero no país. Trata-se do uso de unidades móveis itinerantes em áreas com difícil acesso aos exames preventivos. “Usaremos os equipamentos mais adequados à diversidade de cada região, para garantir o acesso à prevenção e diagnóstico do câncer do colo do útero e de mama, sobretudo nos municípios do interior do Brasil distantes daqueles que dispõem desses exames”, anunciou Padilha.
A iniciativa, a ser desenvolvida em parceria com os estados e municípios, está incluída no plano do fortalecimento das ações de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer de Colo de Útero e de Mama, lançado em março. Com investimentos do Ministério da Saúde de R$ 4,5 bilhões até 2014, este fortalecimento visa a reduzir a mortalidade entre os dois tipos de cânceres mais comuns entre as mulheres.
O câncer de mama é o segundo tipo mais freqüente no mundo e o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos de câncer. No Brasil, são 49 mil novos casos a cada ano. O diagnóstico precoce desta doença é fundamental e aumenta significativamente as chances de cura das mulheres.
Um dos objetivos desse plano é a ampliação do acesso aos exames de rastreamento do câncer de mama com qualidade a todas as mulheres com idade entre 50 e 69 anos, faixa etária considerada de maior risco para desenvolvimento da doença. Para a execução das ações referentes ao rastreamento e diagnóstico do câncer de mama até 2014, estados e municípios contarão, ao todo, com R$ 867,3 milhões de recursos do governo federal.
Para a implantação da estratégia nos estados, as propostas devem partir dos gestores locais e serão analisadas de acordo com critérios estabelecidos pelo Ministério. “Queremos cobrir os chamados vazios assistenciais, especialmente em algumas áreas das regiões Norte e Nordeste”, explica a coordenadora da Média e Alta Complexidade do Ministério da Saúde, Maria Inez Gadelha.
INICIATIVA – Em Salvador, o programa “Saúde em Movimento”, da Secretaria Estadual de Saúde, vai realizar o rastreamento do câncer de mama, durante dois anos, em mulheres na faixa etária indicada (50-69 anos). Os exames de diagnóstico e consultas especializadas serão realizados por meio do deslocamento de equipamentos e profissionais, nas 28 microrregiões do estado. A meta é realizar mais de 99 mil mamografias, 150 mil ultrassonografias de mama, 150 mil consultas com especialistas, 20 mil biópsias/punção, 20 mil exames anatomopatológicos e 7 mil biópsias cirúrgicas de mama nos próximos dois anos.
Os casos positivos serão encaminhados para os hospitais habilitados no SUS na Alta Complexidade em Oncologia (Unacon ou Cacon) existentes no estado. Nesses hospitais serão realizados os procedimentos terapêuticos necessários: cirurgia oncológica, quimioterapia e radioterapia de acordo com as indicações médicas para cada caso. Com isso, serão fortalecidas todas as ações para a prevenção e tratamento com qualidade do câncer de mama no estado.
MAMÓGRAFOS – Atualmente, existem 4.287 mamógrafos em uso no Brasil, incluindo SUS e o sistema privado de saúde. Há mamógrafos de comando simples (para o exame preventivo e diagnóstico precoce do câncer de mama) e com estereotaxia (que identifica a posição exata do tumor para a realização de biópsia e/ou retirada do tumor de forma precisa). No SUS, estão disponíveis 2.017 mamógrafos, sendo 1.574 de comando simples e 443 com estereotaxia. Esses mamógrafos têm capacidade de produzir cerca de 13,5 milhões mamografias por ano (considerando-se a produção diária de 25 exames por mamógrafo).
No primeiro semestre deste ano, o Departamento Nacional de Auditoria do SUS (Denasus) realizou visita às unidades de saúde que realizam mamografias no SUS para nortear as políticas públicas da área. A vistoria apontou que o número de mamógrafos existentes no SUS é quase duas vezes maior que o necessário para cobrir toda a população brasileira, conforme o parâmetro de um aparelho para cada 240 mil habitantes. No entanto, a distribuição geográfica, com concentração nas capitais – especialmente nas regiões Norte e Nordeste - e a baixa produtividade são entraves à plena oferta do exame.
Em realização à avaliação das usuárias do SUS para a mamografia, o serviço foi avaliado como bom ou muito bom por 91% das brasileiras pesquisadas. Esse levantamento foi realizado pelo Ministério da Saúde em todos os 1.399 estabelecimentos de saúde que fazem mamografias no país pelo SUS.
O câncer de mama é o segundo tipo mais freqüente no mundo e o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos de câncer. No Brasil, são 49 mil novos casos a cada ano. O diagnóstico precoce desta doença é fundamental e aumenta significativamente as chances de cura das mulheres.
Um dos objetivos desse plano é a ampliação do acesso aos exames de rastreamento do câncer de mama com qualidade a todas as mulheres com idade entre 50 e 69 anos, faixa etária considerada de maior risco para desenvolvimento da doença. Para a execução das ações referentes ao rastreamento e diagnóstico do câncer de mama até 2014, estados e municípios contarão, ao todo, com R$ 867,3 milhões de recursos do governo federal.
Para a implantação da estratégia nos estados, as propostas devem partir dos gestores locais e serão analisadas de acordo com critérios estabelecidos pelo Ministério. “Queremos cobrir os chamados vazios assistenciais, especialmente em algumas áreas das regiões Norte e Nordeste”, explica a coordenadora da Média e Alta Complexidade do Ministério da Saúde, Maria Inez Gadelha.
INICIATIVA – Em Salvador, o programa “Saúde em Movimento”, da Secretaria Estadual de Saúde, vai realizar o rastreamento do câncer de mama, durante dois anos, em mulheres na faixa etária indicada (50-69 anos). Os exames de diagnóstico e consultas especializadas serão realizados por meio do deslocamento de equipamentos e profissionais, nas 28 microrregiões do estado. A meta é realizar mais de 99 mil mamografias, 150 mil ultrassonografias de mama, 150 mil consultas com especialistas, 20 mil biópsias/punção, 20 mil exames anatomopatológicos e 7 mil biópsias cirúrgicas de mama nos próximos dois anos.
Os casos positivos serão encaminhados para os hospitais habilitados no SUS na Alta Complexidade em Oncologia (Unacon ou Cacon) existentes no estado. Nesses hospitais serão realizados os procedimentos terapêuticos necessários: cirurgia oncológica, quimioterapia e radioterapia de acordo com as indicações médicas para cada caso. Com isso, serão fortalecidas todas as ações para a prevenção e tratamento com qualidade do câncer de mama no estado.
MAMÓGRAFOS – Atualmente, existem 4.287 mamógrafos em uso no Brasil, incluindo SUS e o sistema privado de saúde. Há mamógrafos de comando simples (para o exame preventivo e diagnóstico precoce do câncer de mama) e com estereotaxia (que identifica a posição exata do tumor para a realização de biópsia e/ou retirada do tumor de forma precisa). No SUS, estão disponíveis 2.017 mamógrafos, sendo 1.574 de comando simples e 443 com estereotaxia. Esses mamógrafos têm capacidade de produzir cerca de 13,5 milhões mamografias por ano (considerando-se a produção diária de 25 exames por mamógrafo).
No primeiro semestre deste ano, o Departamento Nacional de Auditoria do SUS (Denasus) realizou visita às unidades de saúde que realizam mamografias no SUS para nortear as políticas públicas da área. A vistoria apontou que o número de mamógrafos existentes no SUS é quase duas vezes maior que o necessário para cobrir toda a população brasileira, conforme o parâmetro de um aparelho para cada 240 mil habitantes. No entanto, a distribuição geográfica, com concentração nas capitais – especialmente nas regiões Norte e Nordeste - e a baixa produtividade são entraves à plena oferta do exame.
Em realização à avaliação das usuárias do SUS para a mamografia, o serviço foi avaliado como bom ou muito bom por 91% das brasileiras pesquisadas. Esse levantamento foi realizado pelo Ministério da Saúde em todos os 1.399 estabelecimentos de saúde que fazem mamografias no país pelo SUS.
Fonte: Alethea Muniz, da Agência Saúde
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