Líder sindical (de vermelho) na tribuna: sessão dominada por pedidos de leis mais justas e cumprimento das normas atuais |
O Senado celebrou ontem o Dia Internacional do Trabalho, comemorado no domingo, 1o de maio, com discursos focados na pressão sofrida pelos trabalhadores e nas condições de trabalho por eles vivenciadas. Representantes de entidades sindicais foram à tribuna pedir leis mais justas e o cumprimento das normas já existentes. Autor do requerimento de homenagem, Paulo Paim (PT-RS) destacou melhorias alcançadas nos últimos anos, mas lembrou desafios que o país tem de enfrentar. Ângela Portela (PT-RR) e Wilson Santiago (PMDB-PB) citaram avanços e demandas que ainda não foram atendidas. Eduardo Suplicy (PT-SP) pediu a adoção do programa de renda mínima. E o líder da oposição, Alvaro Dias (PSDB-PR), disse que, mais que homenagens, os trabalhadores deveriam receber um pedido de desculpas.
Sindicalistas pedem mais unidade de ação das centrais
Líderes sindicais presentes à sessão de ontem fizeram apelos por unidade de ação entre as centrais sindicais, por maior engajamento das bases e pela defesa de projetos que beneficiem trabalhadores e aposentados.
José Augusto da Silva Filho, do Fórum Sindical dos Trabalhadores, pediu a aprovação de proposta que regulamenta a profissão dos comerciários. O diretor da Central Única dos Trabalhadores do Distrito Federal Francisco Saraiva disse que o patrocínio de campanhas eleitorais por empresários permite que eles tenham seus interesses atendidos pelo Legislativo ou pelo Executivo, em detrimento dos trabalhadores. Atenágoras Lopes, da Conlutas, disse que as greves no país vêm revelando as péssimas condições de trabalho em empreendimentos financiados pelo governo e a "truculência" da classe empresarial. Fonte: Jornal do Senado
Gilv@an Vi@n@
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