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13 abril, 2016

O altar das igrejas transformados em palanques. Podres poderes

ter padre anastacio
Famoso no Distrito Federal e região e, agora, conhecido em todo o país, o padre Moacir Anastácio tem plano ambiciosos. Além de eleger políticos para cargos nos poderes executivo e legislativo, local e nacional, o pároco está construindo um dos maiores e mais modernos templos católicos do Centro-Oeste. Localizada no Núcleo Rural Alexandre Gusmão, perto de Ceilândia, a obra está em ritmo acelerado. A igreja terá capacidade para 10 mil pessoas. Ainda, haverá, em volta dela, um refeitório para 3,5 mil fieis, três hotéis de cinco pavimentos, uma capela, um estacionamento para 5 mil veículos, uma casa paroquial, banheiros, uma livraria e uma praça com jardim. Tudo isso em meio a uma imensa área verde. Mas a operação Lava-Jato pode levar à paralisação da empreitada, pois, como mostraram hoje procuradores federais, a paróquia comandada pelo religioso é alvo de investigação por suposta lavagem de dinheiro.
Batizado de Centro de Evangelização da Comunidade Renascidos em Pentecostes, o complexo está sendo construído com doações de fieis e políticos. No segundo caso, as doações podem ser ilegais, provenientes de propina, como os R$ 350 mil depositados em uma conta-corrente da paróquia liderada por Moacir a mando de Gim Argello (PTB-DF). O ex-senador foi preso na manhã desta terça-feira (13/4), durante a Operação Vitória de Pirro, na 28ª fase da Operação Lava-Jato. Gim é acusado de ter recebido propina das empreiteiras UTC Engenharia e OAS para livrá-las da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras no Congresso Nacional. Na investigação, policiais federais identificaram o repasse à Paróquia São Pedro, de Moacir. Procuradores federais, agora, apuram se a igreja, em Taguatinga, era usada para lavagem de dinheiro.
A paróquia ajudada por Gim Argello é a que a mais arrecada com dízimos e ofertas na Arquidiocese de Brasília. São cerca de R$ 100 mil mensais. O padre Moacir organiza a maior festa religiosa do Distrito Federal e Entorno. Realizada anualmente, Pentecostes chega a reunir 1 milhão de pessoas nas missas a céu aberto. Além de números astronômicos, a festa é marcada também pela forte presença de políticos do DF no palco transformado em altar e palanque.
Do blogue: Em Caicó o bispo diocesano, Dom Antonio Carlos Cruz, é acusado de usar o altar da catedral de Santana onde outro dia durante homília o transformou em palanque ao defender o PT de Dilma, Lula e seus comparsas e se posicionar contra o impeachment da presidente Dilma. Seu “homem” de confiança é o padreIvanoff Pereira. Outro defensor das ideias petistas. Revoltou muitos fiéis.
Dizem que o padre Ivanoff participa de todas as decisões do bispo mesmo estando sendo investigado pelo Ministério Público.
Uma vergonha para a igreja, comentam nas ruas de Caicó. Até hoje nenhuma punição da igreja foi tomada contra Ivanoff.
Gilv@n Vi@n@

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