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20 outubro, 2015

Fundação José Augusto

Saída de Rodrigo Bico da Fundação José Augusto divide produtores locais

c19fdee8b58492d78eec1b7628efe14d-700x466A saída de Rodrigo Bico da direção da Fundação José Augusto, motivada  pela insatisfação do Partido dos Trabalhadores junto ao Governo do Estado, dividiu opiniões entre produtores artísticos.
Para alguns o ex-diretor foi articulador com visão moderna e um bom trânsito entre os artistas locais. Mas há quem reclame do ex-gestor alegando incapacidade de gestão e falta de condições para administrar os problemas da fundação. O músico e sindicalista Paulo Sarkis também opinou sobre o trabalho desempenhado por Bico.
Opiniões
” Ele sentiu o outro lado da moeda. De vitrine à vidraça. Na medida do possivel, fez o que deu. Que o próximo tenha mais sorte”.José Dias, produtor
“ Bico era um quadro ligado e formado dentro dos movimentos culturais e sociais, tinha ótimo diálogo com a classe e por conta disso tinha a possibilidade de fazer cosias legais na FJA. As perspectivas pro futuro não são muitos boas, a FJA continua sem orçamento para atuar, fica a mercê da boa vontde do gabinete do governador e desse jeito fica muito dificil emplantar qualquer trabalho para a área cultural.” Anderson Foca, produtor do selo DoSol.
“Não sei se o Bico realizou algum trabalho, e se o realizou foi tão insignificante que sua saída passará totalmente despercebida para mim. Quanto ao futuro, não alimento nenhuma perspectiva positiva, pois que será mais uma indicação voltada para o futuro politico do que artística/cultural. Infelizmente essa é minha visão.” Nelson Rebouças, produtor do Projeto Poticanto.
“Pela primeira  vez vi alguém de sangue novo presidindo a FJA, independente de partido, independente da pouca experiência de gestão, acredito que ele estava empenhado, era um bom ouvinte e se movimentava pra fazer uma boa gestão.” Juçara Figueiredo, produtora Fest  Bossa e Jazz.
“Rodrigo Bico não teve capacidade de gerir uma fundação afundada em problemas, erros históricos e descaso de todos os governos. Faltou a ele pulso e maturidade pra lidar com tantos problemas financeiros e com funcionários. A fundação é um caos, e cultura nunca foi e nunca será prioridade pra governo nenhum.”Amaury Júnior, Produtor de shows musicais e teatro
“Foi uma perda irreparável para a cadeia da cultura no RN. Bico é um legítimo representante da classe artística e ao meu ver tinha muito a contribuir para as melhoras no modus operandi da FJA e nos procedimentos típicos dos fóruns sociais que dialogam diretamente com as bases.” Paulo Sarkis, músico.
Do Portal No Ar
Gilv@n Vi@n@

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