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12 janeiro, 2015

Lava Jato: ‘Não há a menor hipótese de acordão’, diz novo ministro da CGU

valdirsimoes
O novo ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Valdir Simão, mal assumiu o órgão e já se encontra às voltas com o tema que mais causa apreensão nas mais diversas esferas da República: a Operação Lava Jato e seus desdobramentos na administração federal. Correm na CGU os processos que podem tornar inidôneas as empreiteiras investigadas por formação de cartel e desvio de recursos da Petrobras. Também estão nas mãos dos técnicos da Controladoria as análises sobre possíveis irregularidades em contratos da estatal.
Mais recentemente, recaiu sobre a CGU rumores de que as empresas envolvidas pudessem fazer uma espécie de ‘acordão’ de leniência para escapar de sanções. Mas, Simão, que é técnico de carreira da Receita Federal e ex-secretário executivo da Casa Civil, nega tal manobra. “Não há a menor hipótese de acordão. Cada caso vai ser analisado individualmente, porque é assim que prevê a lei. E os pedidos têm de ser convenientes para a administração”, afirmou à Veja. O novo ministro se esquivou de comentários sobre o impacto econômico para o país caso seja declarada a inidoneidade das empreiteiras envolvidas no escândalo — situação que havia sido amplamente tratada por seu antecessor, Jorge Hage. Mas afirmou que já trabalha num projeto para ampliar os mecanismos de controle da CGU nas empresas estatais. Confira trechos da conversa.
Gilv@n Vi@n@

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