A Educação de Jovens e Adultos (EJA) atende a mais de 31 mil norte-rio-grandenses em todas as regiões do Estado. São 13 mil alunos nos seis Centros de Educação de Jovens e Adultos (CEJAs) e mais de 18 mil nas 240 escolas que oferecem a modalidade de ensino.
Essa oferta compreende a Educação Básica (ensino fundamental e nível médio). Os CEJAs atuam nos três turnos e estão localizados em Natal, 3; Caicó, Mossoró e Currais Novos.
O ingresso para o EJA requer a idade mínima de 14 anos para o ensino fundamental. Já para a conclusão do ensino médio, o aluno deve ter no mínimo 18 anos de idade.
COMISSÃO PERMANENTE - Além do curso presencial de Educação Básica, a EJA oferece também a oportunidade de conclusão do ensino médio através de exames supletivos. A Comissão Permanente de Exames Supletivos já existe há mais de dez anos e funciona nos CEJAs em Natal, e nas escolas do interior do Estado que oferecem ensino médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos.
A Comissão tem a finalidade de promover exames para atender alunos que necessitam concluir o ensino fundamental ou de nível médio. Pelo sistema, o aluno se inscreve em disciplinas e é orientado por professores da comissão sobre os conteúdos a serem estudados e, no dia marcado, comparece para fazer a prova. Todo esse processo é gratuito e sem exigência de escolaridade anterior. A média de aprovação é de 5,0 (cinco). Para obter a certificação (ensino fundamental ou nível médio), o candidato tem que obter a média em todas as disciplinas.
A Comissão Permanente atende a jovens e adultos que, comprovadamente, necessitam de conclusão dos estudos (fundamental ou nível médio) para fins de emprego e para inscrição em concursos e no vestibular. A oferta dos exames supletivos atendem a uma grande quantidade de pessoas formadas, em sua maioria, por trabalhadores que precisam concluir sua escolaridade básica.
"A Educação de Jovens e Adultos representa uma nova oportunidade de prosseguir nos estudos para milhares de pessoas no Estado. É um programa de fundamental importância também no que diz respeito à inclusão social", afirma a secretária de Educação, professora Betânia Ramalho.
Fonte: gazetadooeste.com.br
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