Temer Quebra Barraco arrasa quarteirão
A construção civil desabou no governo de Michel Temer. Ruía desde os tempos da antecessora, claro. Temer é um tipo de segundo terremoto, aquele que acaba de devastar os prédios que sobrevivem lascados ao primeiro abalo.
Onde o PIB está mais podre?
Olhando pelo lado da produção, na construção civil, que voltou a afundar rápido desde a ascensão de Temer. O setor teve uma recaída, voltou a encolher, depois de ter evitado a quase morte de 2015. Houve um novo surto de desemprego, de resto. Nas categorias da Pnad do IBGE, é o único ramo de atividade ainda no vermelho vivo, perdendo empregos a um ritmo anual de mais de 8%.
Olhando pelo lado da despesa, o PIB afunda mais no investimento (em novas obras, máquinas, equipamentos etc.). Investimento e construção civil são siameses.
O que Temer tem a ver com isso? Coincidência? Não.
A construção civil decerto padece de males múltiplos e mais antigos. Por exemplo, excesso de produção de moradias e instalações para empresas, endividamento excessivo de firmas e famílias, distratos, juros altos, retranca de crédito. Parou ainda por causa da corrupção descoberta, que trava obras das empreiteiras bandidas. Ou devido a projetos suspensos de estatais quebradas e ao congelamento de obras dos elefantes brancos dos anos petistas.
O governo Temer, por sua vez, asfixia o resto do investimento público “em obras”, redução de uns 38% em relação ao ano passado (não é muito dinheiro em relação ao investimento na construção civil, mas seria um resto de ar que animaria também investimentos privados).
Gilv@n Vi@n@
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