ASSEMBLEIA GERAL DO SINDSPUMC, NESTE SÁBADO 04/O7 AS 09h NA SEDE SOCIAL DO SINDSPUMC

23 agosto, 2015

MOBILIZAÇÃO POPULAR DERRUBA MOVIMENTO GOLPISTA

ALTO DO RODRIGUES (1) ALTO DO RODRIGUES (2) 
O povo brasileiro foi às ruas para fazer valer a sua vontade soberana de que quer um país democrático e com respeito às suas instituições e institutos legais. Esse foi o sentimento emanado das ruas na última quinta-feira, 20 de agosto, quando os trabalhadores e a sociedade em geral organizaram o movimento pela Democracia e Contra o Golpe.
De norte a sul do país, ficou evidente que o movimento golpista foi derrotado no Brasil. A força da classe trabalhadora ficou patente quando milhares de manifestantes pintaram de vermelho as ruas dos centros das principais cidades do Brasil.
No Rio Grande do Norte, o movimento se concentrou em Natal, Mossoró, Caicó e Assu. Nessas cidades, centenas de pessoas foram às ruas mostrar que, apesar das dificuldades, o país está no caminho certo. E que o golpe nunca foi nem será solução em tempo algum.
Em Mossoró, as manifestações se deram na Praça Rodolfo Fernandes, a conhecida praça do Pax. Em Caicó, a movimentação reuniu centenas de pessoas em frente à Escola Senador Guerra, na praça de alimentação. Em Alto do Rodrigues, os atos foram realizados pela manhã.
Para o presidente da FETAM/RN, Francisco de Assis Gomes Filho, a mobilização popular é uma demonstração de maturidade institucional, de amadurecimento da democracia e de consciência política da população. “Nós não queremos retrocesso”, destacou.
“Hoje, encerramos o terceiro turno e voltamos a pensar no Brasil, buscando um entendimento nacional que propicie um desenvolvimento com distribuição de renda”, afirmou Vagner Freitas, presidente nacional da CUT, que pediu mudanças nos rumos da economia nacional.
“Esperamos que o ajuste fiscal não seja uma política de governo. Precisamos mudar essa política econômica  do País, os ricos que devem pagar a conta, as grandes fortunas precisam ser taxadas, o trabalhador não pode seguir pagando a conta dessa crise política fabricada”, defendeu Vagner.
O coordenador do MST, João Paulo Rodrigues, também externou sua sensação de que “o golpe ficou no passado”. “Não há mais espaço para se reivindicar o impeachment da presidenta Dilma Rousseff. O que essas milhares de pessoas devem fazer, daqui pra frente, é disputar esse governo e puxar ele para a esquerda, porque isso ainda não temos garantias de que a presidenta fará”, afirmou.
Carina Vitral, presidenta da UNE, seguiu o mesmo raciocínio e comemorou o “fim do golpe”. “É a pá de cal que faltava. Estamos enterrando o golpismo e os estudantes do País vão às ruas fazer valer nossos direitos e lutar contra os projetos que atrasam o Brasil, como a redução da maioridade penal.”
Contra Cunha – Organizado por diversos movimentos sindical e sociais, o ato começou com um minuto de silêncio em homenagem aos 19 assassinados na chacina de Osasco. O nome de todas as vítimas foi anunciado.
Ainda na concentração do ato, os milhares de manifestantes foram informados de que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi denunciado por corrupção. Alguns grupos começaram a gritar: “eu já sabia”. O coordenador nacional do MTST, Guilherme Boulos, ironizou o fato e criticou a falta de coerência dos movimentos de direita que chamaram os atos do último domingo (16).
“Rechaçamos a indignação seletiva desse bando de ignorantes que vai até a avenida Paulista protestar contra corrupção, mas que corre abraçado com o Eduardo Cunha, um corrupto”, explicou Boulos.
Bonecos de Cunha, dos senadores José Serra (PSDB-SP) e Aécio Neves (PSDB-MG), além do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, foram carregados pelos manifestantes, que ironizaram os quatro cantando o clássico “Se gritar pega ladrão”, do sambista Bezerra da Silva.
O Ato em Defesa da Democracia e Contra o Golpe aconteceu simultaneamente nas 27 capitais dos Estados brasileiros e em milhares de cidades.
Gilv@n Vi@n@

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