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09 setembro, 2014

Médica manda cortar o pênis do marido

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A médica urologista Myriam Priscila de Rezende Castro, 34, condenada a seis anos de prisão em regime semiaberto por ter mandado cortar o pênis do ex-noivo, perdeu o direito a deixar a prisão durante o dia para trabalhar. O juiz da Vara de Execuções Criminais de Belo Horizonte Marcelo Augusto Lucas Pereira decidiu na sexta-feira (5) que, como a médica tentou “ludibriar” a Justiça e não teria cumprido o acordo de trabalho feito, ela perdeu o benefício. Em sua decisão, o juiz afirmou que Castro “não merece qualquer tipo de crédito”.
“(A médica) não estava mostrando comprometimento com o trabalho e tentou ludibriar a Justiça”, afirmou o juiz na decisão. Ela está presa na Penitenciária Feminina Estevão Pinto, em Belo Horizonte, desde abril deste ano, condenada por mandar cortar o pênis do ex-noivo, que rompeu o casamento três dias antes da cerimônia. O UOL não localizou o advogado de Castro para comentar a decisão da Vara de Execuções.
Em sua decisão, o juiz explicou que a médica foi autorizada a trabalhar 44 horas semanais, recebendo um salário mínimo (R$ 724), de segunda-feira a sábado, como secretária em um ONG. No entanto, a médica jamais compareceu ao local de trabalho e, durante o período em que se ausentava da prisão, procurou outro emprego.
Conseguiu uma vaga de médica no programa de saúde da família em Ibirité, região metropolitana de Belo Horizonte, e começou a atuar, mas não informou isto à Justiça. Assim, após a repercussão do caso, semana passada, a defesa da médica procurou a Vara de Execuções para informar que, desde 4 de agosto, a condenada atuava no programa da família e apresentou documento que registra a presença da médica no trabalho, mas acabou produzindo uma prova contra ela: o controle de registro de ponto revela que a médica não frequenta regularmente o trabalho. “O curioso disso tudo é que ela mesma (a condenada) atestou não cumprir as horas de trabalho na Prefeitura de Ibirité. Ela não tem evidentemente responsabilidade com seus deveres”, disse o magistrado.
UOL
Gilv@n Vi@n@

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