Odebrecht tinha anotação com R$ 3,4 mi para ‘santo’ em obra de SP
Dentre as planilhas com nomes de políticos e anotações encontradas na residência do presidente da Odebrecht Infraestrutura, Benedicto Barbosa, que aparece em vários documentos e mensagens de executivos da empreiteiras identificado pela sigla BJ, a Polícia Federal encontrou uma anotação que faz referência ao pagamento de 5% do valor de um contrato das obras da rodovia Mogi-Dutra do governo Geraldo Alckmin (PSDB) em São Paulo, em 2002, para um nome identificado como “santo”.
No texto escrito em uma folha de caderno, há a referência ao “valor da obra”, no total de R$ 68,7 milhões e, logo abaixo a expressão “custos c/ santo = 3.436.500?. A palavra “apóstolo” foi rasurada e substituída por “santo”. Em fevereiro daquele ano, um dia depois da abertura dos envelopes, o deputado estadual Luís Carlos Gondim (então PV, atualmente no Solidariedade), que tem base eleitoral na região de Mogi das Cruzes, anunciou o resultado da licitação vencida pela Construtora Queiroz Galvão, com o menor preço, de R$ 68,6 milhões.
Gilv@n Vi@n@
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