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29 setembro, 2014

Papa diz que abrigos de idosos devem ser casas e não prisões

Durante discurso para cerca de 40 mil idosos na Praça de São Pedro, no Vaticano, o papa Francisco disse ontem (28) que nem todos os avôs e avós têm uma família pronta para acolhê-los e, nesse caso, os abrigos e institutos para idosos são bem-vindos, desde que sejam “realmente casas e não prisões. Não podem existir centros onde os anciãos vivam esquecidos e escondidos”, afirmou. O papa também ressaltou que os lares precisam ser realmente para os idosos e não para os interesses de alguém. “As residências devem ser pulmões da humanidade em um país, bairro ou em uma paróquia. Devem ser santuários de humanidade onde quem é velho e débil é cuidado como um irmão mais velho”, acrescentou.
Segundo Francisco, um povo que não cuida dos seus idosos, dos seus avós, e os maltrata, é um povo sem futuro, pois perde a memória e vive separado das próprias raízes. “Uma das coisas mais bonitas em uma família é poder acariciar uma criança e deixar-se acariciar pelo avô ou pela avó”, disse. No Brasil, há vários casos de denúncias contra casas de acolhimento de idosos. De acordo com o Censo Suas (Sistema Único da Assistência Social), existiam em 2013, em todo o país, 1.167 instituições de acolhimento cadastradas, que recebiam 44.416 pessoas idosas. De acordo com o Suas, cabe aos estados o acompanhamento do desenvolvimento da gestão do sistema e, consequentemente, os serviços assistencialísticos aos municípios.
Gilv@n Vi@n@

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