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20 abril, 2011

CAE aprova criação de um fundo de incentivo à leitura

Captação de recursos quer estimular produção, distribuição e venda de livros, além de financiar a ampliação e a atualização dos acervos das bibliotecas públicas

Relator, Inácio Arruda (E)
lembra que brasileiro vê muita TV, mas lê pouco
O Projeto do senador José Sarney (PMDB-AP) que cria o Fundo Nacional Pró-Leitura (FNPL) foi aprovado ontem pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), em decisão terminativa. Para entrar em vigor, a proposta (PLS 294/05) precisa ainda ser aprovada pela Câmara. A aprovação ocorreu um dia depois do Dia Nacional do Livro Infantil.
O fundo visa captar recursos para fomentar a produção, a distribuição e a comercialização de livros, incluindo a exportação, como prevê a Política Nacional do Livro (Lei 10.753/03). Terá recursos do Tesouro Nacional, de doações, legados, subvenções e auxílios, entre outras fontes, e não terá prazo determinado de duração.
Entre os objetivos do FNPL, está a atualização do acervo de bibliotecas públicas e a inclusão de livros em sistema braile, além da capacitação de pessoas que trabalham nos setores gráfico, editorial e livreiro.

Na comparação com pessoas de outros países,
brasileiros vê muita TV e ouve muito Rádio mas
ainda lê pouco: fundo pretende icentivar o
hábito da leitura desde cedo.
Financiamentos
Os financiamentos com recursos do FNPL serão feitos a fundo perdido ou por empréstimos reembolsáveis para a produção e a distribuição de publicações.
A execução de projetos buscará estimular a regionalização da produção literária, técnica e científica. Os recursos do fundo poderão financiar até 80% do custo total de cada projeto de edição ou distribuição de obras literárias, conforme previsto no projeto.
O relator na CAE, Inácio Arruda (PCdoB-CE), acolheu cinco emendas feitas pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), que tratam da gestão do FNPL. No debate, o relator elogiou a proposta e ressaltou a necessidade de aumentar o acesso dos brasileiros aos livros.
— Nosso povo ainda lê pouco. Vê muita televisão, ouve muito rádio, mas lê pouco — resumiu.
Fonte: JORNAL DO SENADO

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