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05 agosto, 2017

Mães de vítimas da violência vão à Câmara Municipal de Natal defender “Lei Karol Álvares”

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“Ha as vítimas que a gente perde e as vítimas como nós, que permanecem perambulando. Só sabe essa dor quem perdeu um filho”. As palavras da servidora pública Carla Álvares, é parte da justificativa para o Projeto de Lei nº 40/2017, que cria a Lei Karol Álvares, instituindo o dia 20 de janeiro como o Dia Municipal das Mães que sofrem da Síndrome dos Braços Vazios, em razão da violência urbana.
A Lei também exige que o município priorize à essas mães o acesso a serviços jurídicos e psicológicos do município, contudo, foi parcialmente vetada pelo Executivo Municipal. O assunto foi debatido em audiência pública nesta manhã (4), proposta pelo vereador e presidente em exercício, Ney Lopes Júnior (PSD).
Carla Álvares é mãe da estudante universitária Maria Karoline Álvares de Melo, de 19 anos, que foi morta com um tiro no peito durante um assalto, em janeiro de 2016, na avenida Itapetinga, zona Norte de Natal. Depois do ocorrido, ela idealizou a lei que foi apresentada pelo vereador Raniere Barbosa (PDT) e aprovada pelos demais parlamentares. “A lei não traz benefícios para Karol, nem para mim. Ela pede que o município cuide de seus munícipes. Nós pesquisamos onde seria acolhida a lei nas secretarias sem onerar o município. Não é uma lei aventureira. É uma lei que se baseia em estudos e na dor de uma mãe. É amparar com serviço psicológico, médico, jurídico e psicopedagógico. Foi baseado em tudo o que senti e sinto. O município pode não ter a ferramenta policial, mas tem como ter um olhar sensível neste aspecto”, justifica.
Gilv@n Vi@n@

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