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02 julho, 2013

Parentes apresentam queixa-crime contra neto de Mandela por exumação de corpos

Mandla Mandela teria alterado local onde jaziam restos mortais de filhos do ex-presidente sul-africano

Mandla Mandela, neto de Nelson Mandela, e sua mulher, Malentle Makhathini-Mandela, rezam durante missa especial em Qunu, África do Sul
Uma briga de família sobre o local do enterro de três dos filhos de Nelson Mandela se intensificou nesta terça-feira (2), quando alguns parentes apresentaram uma queixa-crime contra um dos netos do ex-presidente sul-africano, que permanece internado em estado crítico.
Dezesseis parentes apresentaram uma queixa-crime contra Mandla Mandela ao tribunal depois que ele enterrou os restos mortais dos filhos de Mandela na cidade natal do ex-presidente Mvezo, em 2011. Os parentes de Mandela alegam que Mandla não tinha permissão e nem informou aos membros da família de que faria isso.
O reverenciado ícone da luta antiapartheid já havia dito que queria ser enterrado em Qunu, onde jaziam os corpos de seus filhos, na campa da família. Mandla Mandela teria movido os restos mortais a Mvezo, onde planeja abrir um hotel.
A polícia afirmou que Mandla Mandela foi acusado de "adulterar um túmulo", em relação à exumação de três corpos. "Um caso foi aberto na delegacia e ainda estamos investigando", disse o coronel Mzukisi Fatyela, que negou revelar o autor das acusações.
Nelson Mandela foi internado em um hospital de Pretória em 8 de junho por causa de uma recorrente infecção pulmonar. Desde então, houve uma onda de preocupação na África do Sul e em todo mundo pelo homem que passou 27 anos na prisão sob o regime de apartheid e se tornou, quatro anos depois de sua libertação, o primeiro presidente negro do país. 
Autoridades também anunciaram nesta terça-feira que o ex-presidente F.W. de Klerk, que compartilhou o Prêmio Nobel da Paz com Mandela em 1993, também está com problemas no coração e deverá colocar um marcapasso. De Klerk é o último líder da era apartheid na África do Sul e libertou Mandela da prisão.
Uma fundação com base na Cidade do Cabo disse que De Klerk, 77 anos, passou mal quando chegou em casa no domingo após uma viagem para a Europa e consultou um médico, que recomendou o uso do marcapasso.
O presidente sul-africano divulgou um comunicado desejando ao ex-líder uma rápida recuperação.
Com AP
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