ASSEMBLEIA GERAL DO SINDSPUMC, NESTE SÁBADO 04/O7 AS 09h NA SEDE SOCIAL DO SINDSPUMC

22 outubro, 2011

Vice-Governador Robinson diz que foi humilhado

A interferência do marido da governadora provocou o rompimento
"Fui usado e depois descartado", afirmou o vice-governador Robinson Faria (PSD), em entrevista coletiva, ontem, ao anunciar o rompimento político com a governadora Rosalba Ciarlini (DEM). Robinson disse que rompeu porque foi humilhado pela governadora e seu marido, o ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado. "Fui exonerado da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos para assumir interinamente o governo e depois que ela voltou não me nomeou. O secretário-chefe do Gabinete Civil, Paulo de Tarso Fernandes, levou minha nomeação até Rosalba e ela mandou tratar do assunto com o marido, que não atendeu a solicitação", declarou.
Na coletiva, o vice-governador estava ao lado dos deputados do seu partido Foto: Allan Darlyson/DN/D.A Press
O vice-governador frisou que foi perseguido pelo grupo governista. "Não consegui entender a rejeição de Carlos Augusto a mim. Eu gostaria de ter uma relação de cumplicidade com o governo. Sempre tentei ajudar. Mas ele não me recebia. O PSD foi tratado como adversário desde o início. E nosso objetivo era fortalecer o governo, do qual eu fazia parte. O nosso partido foi recriminado. Todos os aliados que decidiam se filiar ao PSD eram desencorajados pelo governo. O senador José Agripino (DEM) advertiu vários prefeitos que se eles migrassem para a legenda seriam tratados como adversários"                                                                       
De acordo com Robinson Faria, Carlos Augusto é responsável por toda a articulação política do governo. Ele disse que, antes de ir ao PSD, consultou o "casal que governa o estado" e recebeu uma resposta positiva. Em seguida, afirmou que, durante a interinidade, não fez nada de errado, como dizem os governistas."Foi criada uma rede de intrigas contra mim. Na verdade, nem o PSD nem possíveis atos que eu tenha feito na minha interinidade foram usados para justificar o escanteamento do meu grupo. Mas, o que está por trás de tudo isso é que queriam o espaço conquistado por nós. Então, fizeram isso. Agora, que esses espaços fiquem com os novos aliados", desdenhou.
Faria negou que sua intenção, ao fortalecer o PSD, fosse tutelar o governo. Ele afirmou que, antes da eleição, foi muito assediado pelo DEM para compor com Rosalba. O vice-governador atribuiu a vitória de Rosalba no primeiro turno ao seu apoio. "Percebi como estava sendo tratado quando Rosalba viajava para tratar de assuntos da minha pasta e não me convidava. Depois, quando o PSD foi fundado, fizeram uma aliança para impedir filiações ao partido. Chegou ao ponto de Carlos Augusto preferir que um aliado do governo ficasse no PSB, que é adversário, como foi no caso de Gustavo Carvalho, à se filiar ao PSD, que veio para somar. A partir de hoje, me sinto livre do grupo político do casal Rosalba e Carlos Augusto", finalizou.
Fonte: diariodenatal.com.br
Gilv@n Vi@n@

O pão que Rosalba amassou



Quando ainda estávamos em greve, o Ministério Público Estadual e o Federal enviaram para as escolas estaduais do Rio Grande do Norte a recomendação de que ninguém, além dos alunos, poderia comer a merenda servida na escola. O aviso foi reiterado após a volta às aulas, e representantes das DIREDs foram convocad@s para uma advertência oficial: diretores de escola onde o “delito” fosse cometido poderiam sofrer processo administrativo e criminal.
O assunto virou manchete nos principais jornais do estado e, em todas as matérias, há sempre um representante do Poder Executivo ou do Judiciário para nos atacar, chegando inclusive a nos acusar de roubo de merenda. Diante da “polêmica” e da super exposição, o sentimento nas escolas tem sido de constrangimento e indignação.
De fato, professores (as) e funcionári@s se alimentarem com a merenda faz parte da rotina da escola. E antes de nos tratarem como “infratores”, é preciso ver que essa realidade apoia-se na dimensão concreta de nossas vidas, e só existe pelas restrições a que estamos submetid@s.
Qualquer pessoa que viva além de gabinetes, apoiado na realidade, e não apenas em peças judiciais burocráticas, percebe imediatamente porque @s professores comem na escola. Como falei na Assembleia Legislativa no dia 10 de maio, nós precisamos trabalhar dois ou três horários para garantir o próprio sustento e o de nossas famílias.
Ora, se @ professor (a) passa o dia correndo de uma escola para outra, em transportes extremamente precários, pressupõe-se que ele (a) não dispõe de tempo para ir em casa fazer uma refeição entre um turno e outro. A verdade é que, em muitos casos, a refeição não é feita nem em casa, nem na rua. Afinal, quem é @ professor (a) que nunca “flagrou” um (a) colega “almoçando” um pastel ou uma coxinha dentro de um ônibus, a caminho de uma das escolas em que trabalha?
Diante dessa consideração, há quem possa perguntar: “então porque não levam comida de casa?” e a resposta é de natureza prática: é inviável e até desumano submeter profissionais que já andam carregados de livros, diários e trabalhos a serem corrigidos ou devolvidos, a carregarem mais duas ou três refeições dentro da bolsa por obediência a uma lei elaborada por pessoas que nem precisam levar marmita na bolsa, nem andar de ônibus. É absurdo exigir dest@s heróis e heroínas que, após toda a jornada de trabalho na rua, ainda consigam administrar o tempo em casa entre planejar, corrigir, elaborar provas, dar atenção aos filhos, cozinhar e ainda ter que preparar a marmita do dia seguinte.
Também é importante dizer que, mesmo com essa jornada, muit@s trabalhadores (as) em educação ainda não alcançam a proeza de garantir o sustento de suas famílias com o salário que recebem, razão que determina outra característica da nossa categoria: o endividamento.
Essa realidade, aliás, vivida não só por professores (as), mas pela maioria d@s trabalhadores (as) brasileir@s comprova o fato de que nenhum trabalhador(a) tem condições de gastar com comida na rua o dia todo, todos os dias, e ainda garantir que haja comida em casa para o restante da família. Diriam ainda os bajuladores cruéis: “tanta gente que vive com um salário mínimo...”. A resposta a essa piada de mau gosto eu prefiro dar não com palavras, mas com um minuto de silêncio em respeito aos trabalhadores que sobrevivem no Brasil com um salário mínimo.Falsa polêmica
A recomendação do Ministério Público, na prática, humilha e ridiculariza @s profissionais da educação. Independentemente da intenção do Judiciário, tem sido um prato cheio para os governantes. Assim, eles miram os trabalhadores, tentando nos colocar no banco dos réus, tentando dividir a comunidade escolar, jogar uns contra os outros, quando, na verdade, no interior das escolas, não existe polêmica alguma no que se refere à distribuição da merenda. Ela sempre foi distribuída a tod@s os segmentos, e isso nunca impediu ou limitou o acesso d@s alun@s à refeição, tanto que eles(as) mesm@s são @s primeir@s a discordar da recomendação.
Com a “polêmica” aberta pelo Ministério Público temas realmente importantes são deixados de lado, envoltos em fumaça. O piso nacional dos professores, por exemplo. Enquanto se discute o tal “cuscuz alegado”, que cheguei a lembrar naquela audiência, deixa-se de lado a responsabilidade sobre os salários, condições de trabalho, investimentos, o debate sobre o PNE... É o que desejam governantes que não priorizam a educação, como Rosalba, Micarla e outros Prefeit@s.
Naturalmente, o Ministério Público de cada estado poderia mandar cumprir imediatamente a Lei do Piso Nacional que, mesmo sancionada na esfera federal, vem sendo sistematicamente descumprida pela maioria dos estados e municípios. Aliás, foi exigindo o cumprimento dessa lei, que muitas greves foram feitas em todo o Brasil. Greves que, por sinal, foram julgadas abusivas pelo próprio Poder Judiciário.
Se o Ministério Público não se ocupasse com questões que, definitivamente, não interferem na qualidade da educação, teria tempo para se dedicar a outros temas. Por exemplo, o sem número de turmas que ficam meses e até chegam a concluir um ano letivo sem professores (as) de determinadas disciplinas. Porque o Ministério Público não exige d@s governantes que garantam professores para todas as turmas, evitando o prejuízo aos alun@s?
Também teria tempo para ordenar a restituição e o confisco das mansões e dos carros de luxo de tod@s aqueles (as) que desviam dinheiro da merenda para comprar uísque e ração de cachorro, como em Alagoas. Teria tempo para se preocupar com desvios da educação, da saúde, inclusive da deputada corrupta Jacqueline Roriz, absolvida por seus pares. Teria tempo para garantir que a desnutrição, e todas as doenças dela decorrentes, fossem apenas uma lembrança.
Suspeito que o Judiciário esteja muito distante da realidade da população. Basta ver os ministros do STF, que acabaram de enviar pedido de reajustes que levariam o salário de cada um para R$ 32 mil. Imaginem os restaurantes que eles frequentam...
Ao insistir em discutir se @ professor (a) ou @ funcionári@ estão comendo a merenda, o Judiciário escolhe o lado errado. Sua recomendação é impossível de ser cumprida, pois choca-se com uma realidade de salários de R$ 930, tripla jornada de trabalho, quilômetros percorridos a pé ou em transportes precários, e, por isso mesmo, tem tudo para ser ignorada, e virar letra morta. Entre o que está escrito no papel e a vida real, prevalece sempre a vida real. @s miseráveis a quem a Constituição assegura o direito a alimentação, atendimento médico, moradia e segurança que o digam!
Respeito e dignidade
Dentro desse debate muitas questões tem sido levantadas, mas a principal vem sendo ignorada. O Ministério Público alega estar fazendo o seu papel, garantindo que o que está escrito no Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE seja cumprido. Em primeiro lugar, é necessário que façamos, mais uma vez, uma reflexão sobre a elaboração das nossas leis, programas, etc. e vejamos a que interesses eles atendem. Depois, é fundamental que tenhamos a consciência de que essas leis não são imutáveis, nem foram escritas por inspiração Divina, não admitindo questionamentos.
Não temos que empenhar esforços na busca por “atenuantes” para o nosso “delito”. Dizer que comemos restos, sobras, etc. só faz com que as sobras da nossa dignidade sejam jogadas de uma vez por todas na lata do lixo. A verdade sobre essa “polêmica” é uma só: se o PNAE apresenta uma visão distorcida, que considera que a escola é formada apenas pelos alunos, e não por alunos, professores (as) e funcionári@s, o erro está nele, e não em quem constrói o cotidianos das escolas.
A polêmica do cuscuz alegado é de natureza política e deve ser tratada como tal. Então, é necessário que @s deputad@s que, até agora, estão inertes diante de tamanho absurdo se posicionem, se manifestem. Se a lei está errada, cabe a eles consertá-la.
É justamente por ter a certeza de que não somos nós que estamos errad@s, que digo aos meus colegas que não se envergonhem nem se constranjam diante das acusações e ameaças. Mantenham a indignação e preparem-se para a luta. Não por um prato de comida, mas por dignidade, salário decente e condições de trabalho que abrangem, inclusive, o acesso a refeições na escola e, aliás, com qualidade bem superior à que temos hoje.
Às autoridades, peço que parem de difundir esse discurso demagógico de preocupação com a nutrição dos nossos alunos e a informação falaciosa de que a merenda servida aos trabalhadores (as) interfere na merenda servida a eles (as). Não pensem que conseguirão colocar os pais e noss@s alun@s contra nós, mesmo porque, em casa de pobre, o lema é: “onde come um, comem dois”. A vida aqui embaixo fala mais alto.
Fonte: Amanda Gurgel / Blog da Amanda
Em 08-SET-2011

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Chapa “Unidade e Luta” é eleita para a diretoria da ADUERN com 95,4% dos votos

SEDE ADUERN
A Comissão Eleitoral da ADUERN divulgou nesta quinta-feira, 20, os resultados oficiais da eleição para nova diretoria da ADUERN, realizada no dia 19. Com uma votação expressiva, a chapa “Unidade e Luta” foi eleita e comandará a entidade pelos próximos dois anos. Encabeçada pelo atual presidente da associação, Flaubert Torquato, a chapa obteve 95,4% dos votos dos eleitores que compareceram às urnas em todo o RN.
A chapa é composta pelos professores Flaubert Torquato, do departamento de Economia do Campus Avançado de Pau dos Ferros, como presidente; Neto Vale, do departamento de Gestão Ambiental, como vice-presidente; Flávia Spinelli, do departamento de Educação, como secretária; Carlos Filgueira, aposentado, como secretário-adjunto; Lemuel Rodrigues, do departamento de História, como tesoureiro; Alcivan Nunes, do departamento de Enfermagem, como tesoureiro-adjunto; João Freire, do departamento de Ciências Sociais, como diretor de Cultura; Emílio Soares, do departamento de Letras Estrangeiras, como diretor-adjunto de Cultura; Roberta Lopes, aposentada, como diretora do Setor de Aposentados; e Neuza de Medeiros, aposentada, como diretora-adjunta do Setor de Aposentados.O professor Flaubert Torquato, presidente eleito, comentou o resultado da eleição. “Se por um lado o resultado positivo da eleição nos encheu de orgulho, pois sinalizou com a aprovação do nosso mandato, por outro aumenta as nossas responsabilidades. Não vamos decepcionar a categoria. Vamos fazer valer o voto de confiança que nos foi creditado. Proporcionaremos o retorno que a categoria merece e esperamos poder contar com o apoio de todos nos projetos que desenvolveremos”. Ele ainda agradeceu a participação dos professores nas eleições. “Queremos agradecer aos filiados que acreditaram na nossa gestão e que depositaram um voto de confiança, mais uma vez, em nosso trabalho. Agora, temos que continuar caminhando e trabalhando com muita determinação e em conjunto com todos os associados para darmos continuidade a uma direção sindical, independente e que defenda, de fato, os interesses da categoria”.Os principais pontos do programa da chapa eleita são: defesa intransigente da autonomia e gestão democrática da UERN; luta pela ampliação de verbas orçamentárias para a UERN; luta pela atualização do Plano de Cargos e Salários dos docentes; luta pelo cumprimento dos acordos firmados com o Governo e com a Reitoria quando do encerramento da greve dos 106 dias; defesa dos professores aposentados, inclusive paridade dos direitos de ativos e aposentados; luta pela retomada do Processo Estatuinte; fortalecimento das representações nos Campi e Faculdades; reativação da Área de Lazer, através de atividades sócio-culturais-esportivas; maior aproximação com o SINTAUERN e as entidades estudantis; combate a toda e qualquer forma de assédio moral na UERN; defesa da melhoria das condições de trabalho docente; luta pela abertura e realização imediata de concurso público; defesa da expansão da UERN com qualidade, recursos assegurados e com garantia de permanência; defesa de um sindicato democrático e autônomo em relação a governos, partidos e administrações universitárias.
A posse da diretoria gestão 2011/2013 será realizada no dia 28 de outubro, às 20h, na sede da entidade.
Fonte: aduern.org.br
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Reunião: Governadora deverá receber representantes do SINTE-RN, SINAI e SINTERN em audiência para tratar dos Planos de Carreira


As direções do Sinte, do Sinai e do Sintern foram à Governadoria na manhã dessa quinta-feira (20). O objetivo da visita foi cobrar a realização da audiência entre a governadora Rosalba Ciarlini e o Fórum Estadual dos Servidores. Os dirigentes foram recebidos por um dos secretários da Governadora.
De acordo com a diretora de Organização do SINTE, Janeayre Souto, a visita foi muito positiva, pois os sindicatos conseguiram marcar a audiência para segunda-feira (24), às 19h.
Em contato anterior com a coordenadora geral do Sinte-RN, Fátima Cardoso e representantes do Sinai e Sintern, a Governadora já havia assumido o compromisso de conceder audiência na próxima semana.  Faltava apenas marcar a data.  "A expectativa é de que a Governadora tenha lido e absorvido o conteúdo do Estudo do Dieese que lhe entregamos em mãos e que nos apresente propostas concretas", ressalta Fátima.
Durante a reunião, o Fórum Estadual dos Servidores irá reafirmar a proposta construída em conjunto com o DIEESE para que o Estado pague os 70% restante de todos os Planos de Carreira.
Plano de Carreira:

Segunda parcela de PCCR é implantada

A implantação da segunda parcela de 7,6%, referente ao PCCR do magistério foi implantada na Folha de Pagamento de outubro. No entanto, ainda há um impasse a ser resolvido: o diferencial, para menos, nos salários de professor Nível III, por causa da gratificação.
A coordenadora geral do Sinte, Fátima Cardoso, afirma que a direção não vai desistir até garantir a manutenção do valor real que é devido à categoria. Para isso, a sindicalista pede àqueles (as) que foram prejudicados (as) que enviem cópia do contracheque de agosto, setembro e outubro ao Sinte. O objetivo é formalizar um pedido de restituição junto ao Governo. As solicitações serão feitas de acordo com a entrega dos documentos.
Fonte: sintern.org.com.br
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21 outubro, 2011

SAÚDE » Brasil quer atrair indústrias de medicamentos para reduzir preços, diz ministro da Saúde


O governo brasileiro está fazendo esforços para atrair empresas de medicamentos, com objetivo de diminuir os custos para o sistema de saúde. A informação foi divulgada hoje (20) pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante cerimônia em homenagem ao ex-vice-presidente José Alencar, realizada no Instituto Nacional do Câncer (Inca), que recebeu o nome do político mineiro, morto em março deste ano.
Só com o tratamento do câncer, que já representa a segunda causa de mortes no país, o Ministério da Saúde compromete 34% do orçamento do Sistema Único de Saúde (SUS) com medicamentos.
“Estamos querendo atrair cada vez mais empresas para produzir aqui no Brasil os novos tratamentos. Com isso a gente consegue reduzir o preço e pode ampliar o acesso a mais pessoas”, disse Padilha.
Segundo o ministro, existem diversas iniciativas sendo negociadas nesse sentido. “Temos 30 parcerias público-privadas em que o Ministério da Saúde entra com recursos e garantia de compra dos medicamentos, o BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social] entra com financiamento e as empresas privadas com o estímulo para a produção. Nós vamos ampliar ainda mais essas parcerias.”
Padilha citou a recente publicação de novas regras pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o registro de produtos biotecnológicos, medicamentos de última geração, tornando as regras mais claras e seguras para grupos farmacêuticos interessados em produzir no Brasil.
“Esta semana a Anvisa publicou a regra para registro de produtos biotecnológicos, que é a nova fronteira para o tratamento do câncer. A nova regra estimula as empresas internacionais a virem para o Brasil para registrarem esses produtos. O Ministério da Saúde apoia com recursos para financiar a construção da empresa e a compra dos medicamentos. E o BNDES apoia com financiamento como estímulo à empresa.”
Agência Brasil 
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Caern apresenta balanço dos investimentos e obras em saneamento básico


                                                                                             Coletiva de Imprensa
Até o final deste ano, 26% da população do Estado e 40% dos habitantes de Natal, serão atendidos com serviço de coleta e tratamento de esgotos sanitários. Com relação ao abastecimento de água, atualmente 2,3 milhões de pessoas são atendidas, o equivalente a 96% da população, enquanto que na capital 98% dos natalenses recebem água em suas residências. O Governo do Estado tem garantido R$ 822 milhões para aplicar em saneamento até dezembro de 2013 e programa captar mais R$ 1,3 bilhão para beneficiar 100% da região metropolitana de Natal e 80 % da população do Estado até o final de 2014. Os números foram apresentados pela Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern), em uma reunião com imprensa, nesta quinta-feira (20) e referem-se aos 152 municípios atendidos pela Companhia.O trabalho foi conduzido pelo gerente de Desenvolvimento Operacional e Controle de Perdas, Isaías Costa Filho.
Atualmente, 22% da população do Estado e 34% dos moradores da capital contam com serviço de coleta e tratamento de esgotos sanitários. O índice de coleta e tratamento de esgotos em Natal será aumentado ainda este ano, com o funcionamento dos sistemas de esgotos de Morro Branco, Nova Descoberta e Mãe Luíza. Em 2012, a Caern trabalha para elevar o percentual de coleta e tratamento para 52% em Natal e 33% no Estado, com a implantação do sistema de esgotos de parte de Ponta Negra e Candelária e de Capim Macio e Neópolis. Até dezembro de 2013, a Caern planeja atingir 70% da população de Natal e 56% do Rio Grande do Norte, com o funcionamento da Estação der Tratamento de Esgotos dos Guarapes.
A Companhia atende hoje com abastecimento de água a 152 dos 167 municípios do Rio Grande do Norte, beneficiando também com coleta e tratamento de esgotos 40 municípios e a Praia de Pipa, em Tibau do Sul. Mais nove cidades e três áreas litorâneas de grande atração turística estão com os sistemas de esgotos em implantação. A Caern também está captando recursos da ordem de R$ 227 milhões para ampliar os serviços de abastecimento de água em seis cidades e ampliar e implantar sistema de esgotos em outros 15 municípios
Fonte: Flaminio Oliveira e Felipe Araújo – ACS Caern
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Ministério decide ampliar número de horas de aula diárias


Secretária anuncia que proposta de elevar número de dias letivos foi rejeitada. Projeto vai para o Congresso em 15 dias

As escolas brasileiras deverão ter mais horas de aula todos os dias. A proposta que sairá do Ministério da Educação para o Congresso Nacional é de ampliar a jornada escolar dos estudantes do País das atuais 800 horas anuais para 1 mil por ano. Isso significa uma carga horária de cinco horas de aula diárias. De acordo com a secretária de Educação Básica do MEC, Pilar Lacerda, o ministério não pedirá aumento no no número de dias letivos, como sugeriu inicialmente o ministro Fernando Haddad.
Em entrevista ao iG, Pilar contou que a proposta foi descartada pelos participantes de reunião técnica realizada nesta terça-feira no MEC. Participaram das discussões, que duraram todo o dia, entidades representantes de estudantes, professores e gestores, além de parlamentares e pesquisadores. Inúmeras dificuldades foram apontadas pelos diretores de escolas, segundo ela, entre o tamanho do calendário escolar e as férias dos professores
“Incluindo recessos, férias, tempo de formação dos professores, é impossível fechar em 220 dias letivos. Eu acho que o mais importante é ter mais tempo na escola, caminhando para a escola integral”, comenta a secretária. Ela garantiu que o projeto completo estará no Congresso, nas mãos dos deputados Lelo Coimbra (PMDB-ES) e Fátima Bezerra (PT-RN), em 15 dias “no máximo”. Mais cedo, Pilar havia comunicado a decisão de descartar a proposta de ampliação dos dias letivos pelo Twitter. “Após reunião no MEC, no dia 18/10, com professores, alunos, gestores, parlamentares, pesquisadores, ficou claro que não teremos aumento dos dias letivos de 200 para 220. O consenso é aumentar a carga horária diária, e o Legislativo receberá a proposta consensuada nesta reunião e assumida pelo MEC”, escreveu.Há pouco mais de um mês, Haddad anunciou em Brasília que estava discutindo o tema com secretários estaduais e municipais de educação. A justificativa para se repensar a quantidade de tempo que os alunos brasileiros passam em sala de aula é o aprendizado. Um estudo feito pelo pesquisador Ricardo Paes de Barros motivou o ministro a discutir a ampliação da jornada escolar. A pesquisa diz que o desempenho dos estudantes melhora com o tempo que passam expostos ao conhecimento.Pelo Twitter, Pilar reafirmou a ideia a um internauta que questionou por que mudar o período de aulas. “Porque está provado que o tempo de escola influencia a aprendizagem. Repensar o projeto implica repensar os tempos de escola”, afirmou. Em resposta à outra indagação sobre as condições físicas das escolas para atenderem à nova demanda, a secretária respondeu que é preciso investir em tudo e “recuperar o tempo perdido com inovação e ousadia”.Pilar garantiu que as redes de ensino terão um tempo para se adequar à nova proposta, ainda não definido. 


Discussões preliminares 

Haddad havia dito que achava mais fácil ampliar os dias letivos do que a carga horária diária por conta da falta de infraestrutura de muitos colégios. No entanto, o ministro havia dito que as duas ideias poderiam ser aplicadas simultaneamente. Ele também garantiu, quando anunciou as discussões sobre o tema, que não enviaria nenhum projeto de lei ao Congresso Nacional antes que um consenso entre as entidades que terão de “executar a medida” fosse encontrado. Em maio deste ano, a Comissão de Educação do Senado aprovou um projeto de lei que aumenta a carga horária mínima para a educação infantil, o ensino fundamental e o médio de 800h para 960 h anuais. Na discussão dos senadores, não houve previsão de quanto custaria essa ampliação. A matéria está na Câmara dos Deputados para apreciação.
Fonte: ultimosegundo.ig.com.br
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20 outubro, 2011

Concurso Público com 3.500 vagas para o magistério no RN, as inscrições vão até dia 25 deste


 Governo concretiza concurso público para magistério
O Governo do Estado publicou no Diário Oficial deste sábado (15) o Edital do Concurso Público com a oferta de 3.500 vagas para professores e especialistas em Educação.
As inscrições serão iniciadas nesta segunda-feira (17), e se estenderão até o dia 25 deste mês, através do site da Fundação Cesgranrio: www.cesgranrio.org.br. A Fundação Cesgranrio é a responsável pela execução total do concurso.
As provas serão realizadas no dia 20 de novembro nas cidades de Natal, Caicó, Mossoró e Pau dos Ferros.
A conclusão total do concurso está prevista para 28 de fevereiro de 2012, seguindo-se a convocação dos aprovados para o início do ano letivo.
Serão ofertadas 2.900 vagas para professores e 600 para pedagogos. A oferta contempla todos os componentes curriculares: Biologia, Ciências, Arte, Educação Física, Física, Geografia, História, Língua Inglesa, Matemática, Língua Portuguesa, Língua Espanhola, Química, Filosofia e Sociologia. A oferta também contempla vagas para professores para os anos iniciais do Ensino Fundamental.
"Com a realização do concurso, o Governo está atendendo a uma antiga reivindicação da categoria e agindo para cobrir o déficit de professores em sala de aula nas escolas estaduais. Estamos também, com isso, dando mais qualidade ao ensino em nossas escolas", afirma a professora Betânia Ramalho, secretária estadual da Educação.
Considerando a dinâmica na rede estadual de ensino, que conta com 710 escolas, quase 20 mil professores e 310 mil alunos, as vagas disponibilizadas através do novo concurso deverão cobrir o déficit de educadores em sala de aula do Estado.
Fonte: educacao.rn.gov.br
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Comissão aprova incentivo a emprego para maiores de 60

Proposta aprovada na Comissão de Assuntos Sociais prevê dedução do IR para empresas com pelo menos 30% de funcionários entre 60 e 69 anos
Pela proposta, empresas que tiverem pelo menos 30% dos funcionários com idade entre 60 e 69 anos podem ter deduções

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou ontem projeto de lei que dá incentivos econômicos às empresas que tiverem funcionários entre 60 e 69 anos de idade. A proposta, de Alvaro Dias (PSDB-PR), havia sido aprovada no último dia 5 na forma de substitutivo, o que exigiu o turno suplementar de votação.De acordo com o projeto (PLS 461/03), as empresas que tiverem pelo menos 30% de seus funcionários com idade entre 60 e 69 anos poderão deduzir, do Imposto de Renda, até 25% do montante de salários e encargos previdenciários pagos aos empregados.A proposta original previa a concessão de subvenção econômica de até R$ 50 milhões por ano às empresas que tivessem em seus quadros pelo menos 30% de pessoas entre 40 e 55 anos. Em seu relatório, Cyro Miranda (PSDB-GO), aumentou a faixa etária e substituiu a concessão de subvenção pelo incentivo fiscal.A matéria aprovada na CAS prevê que as deduções não podem ultrapassar 15% do lucro real. Além disso, estabelece que o percentual de 25% será calculado sobre o valor dos salários inferiores ao limite máximo para os benefícios do Regime Geral da Previdência Social, atualmente R$ 3.691,74.Segundo o relator, a proposta poderá contribuir para modificar o comportamento tradicional dos empresários, que preferem contratar jovens com remuneração mais baixa.— Essa manutenção do vínculo empregatício e novas oportunidades de trabalho são particularmente importantes para os trabalhadores com idade superior a 40 anos. Não são raros os casos daqueles que, após demissão involuntária, chegam a desistir de procurar um novo emprego, passando a viver de subempregos e biscates.
Previdência
A comissão também aprovou, em turno suplementar, substitutivo elaborado por Eduardo Braga (PMDB-AM) consolidando três proposições que tratam da inclusão previdenciária dos trabalhadores de baixa renda e daqueles que, sem renda própria, se dedicam exclusivamente ao trabalho doméstico.O relator optou por recomendar a aprovação do PLS 253/05, de Paulo Paim (PT-RS), com rejeição dos PLSs 67/07, de Inácio Arruda (PCdoB-CE), e 132/10, de Pedro Simon (PMDB-RS). Agora, o substitutivo segue para a Câmara. 
Fonte: senado.gov.br
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Instalada comissão especial que analisará qualidade da educação


Deputados federais vão analisar o projeto de lei sobre a qualidade da educação básica e a responsabilidade dos gestores públicos

Foi instalada nesta quarta-feira (19) a comissão especial responsável por analisar o projeto de lei (PL 7420/06) que dispõe sobre a qualidade da educação básica e a responsabilidade dos gestores públicos na sua promoção.

A proposta, da ex-deputada Professora Raquel Teixeira, determina que a educação básica, em cada rede e sistema de ensino do País, obedeça a critérios obrigatórios de qualidade, entre os quais a jornada escolar universal em tempo integral de pelo menos sete horas diárias no ensino fundamental, e de cinco horas no ensino médio. Pela proposição, o magistério público também deve contar com plano de carreira e exigir titulação mínima de todos os profissionais da educação.
Após a instalação da comissão, o deputado Newton Lima (PT-SP) foi eleito presidente. Os deputados Paulo Rubem Santiago (PDT-PE), Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO) e Jorginho Mello (PSDB-SC) foram escolhidos vice-presidentes.
Pelo projeto, a qualidade do ensino básico será periodicamente aferida por processo nacional de avaliação escolar, conduzido pela União, por intermédio do Ministério da Educação. Os gestores públicos do sistema serão responsabilizados pela obtenção dos padrões mínimos de qualidade.
Para o deputado Andre Moura (PSC-SE), um dos integrantes da comissão, o projeto “constitui inegável avanço em relação às regras anteriores, ao tomarmos por base a Constituição de 1988”. “A proposta estabelece importantes princípios e práticas destinados a assegurar a educação escolar a todos os brasileiros. Estabelece ainda responsabilidades dos entes federados e financiamento”, afirma Moura. “Com o objetivo de garantir a qualidade, o projeto estabelece relevantes mecanismos de avaliação”, opina ainda o deputado.
Formação e estratégia
A proposta estabelece ainda outros cinco critérios para a melhoria da qualidade do ensino:
- programa de formação continuada para os profissionais do magistério e servidores técnico-administrativos, de duração anual, e com dotação orçamentária específica;- período de tempo semanal dedicado a atividades de planejamento e estudo coletivo, inserido na jornada de trabalho dos profissionais da educação;
- elaboração pelas escolas de seus próprios planos de educação, em consonância com o Plano Nacional de Educação (PNE);
- padrões definidos de infraestrutura e funcionamento das escolas, de acordo com a relação custo/aluno/padrão/qualidade periodicamente calculada para cada etapa e modalidade da educação básica;
- estratégias diferenciadas na oferta de educação infantil, a fim de que todas as crianças na faixa etária de zero a cinco anos recebam a atenção educacional adequada.
Fonte: ultimosegundo.ig.com.br
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Maioria dos brasileiros está insatisfeita com a segurança pública do País


Pesquisa CNI-Ibope aponta que 51% da população considera a segurança "ruim" ou "péssima". Congresso Nacional é visto como a instituição mais ineficiente


Uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira pelo CNI-Ibope sobre a segurança pública do Brasil revelou que 51% da população a considera "ruim" ou "péssima". Além disso, apenas 15% dos entrevistados percebem melhora na segurança no País nos últimos três anos. O estudo foi realizado com 2.002 entrevistados a partir de 16 anos em 141 cidades. A margem de erro estimada é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Dentre os entrevistados, 36% consideram a segurança pública “regular” e apenas 12% avaliaram como “ótima” ou “boa”. O percentual de entrevistados que avaliaram a situação da segurança pública como “ruim” ou “péssima”, como já citado, chega a 58% entre o Nordeste e 57% entre periferias das capitais brasileiras.
Durante a execução da pesquisa, foi apresentada uma lista de 23 problemas que o País estaria enfrentando. Com os resultados finais, foi montado o ranking problemático e a "saúde" foi apontada por 52% da população como o maior desafio do Brasil. Em segundo lugar, a "segurança pública" seguida pelas "drogas" com, respectivamente, 33% e 29% de escolha.

Sendo o estudo focado na percepção dos brasileiros sobre a segurança pública, nos desdobramentos da pesquisa, pode-se descobrir que as Forças Armadas e a Polícia Federal são reconhecidas pela população como as instituições mais eficientes em assuntos de segurança; o Congresso Nacional e o Poder Judiciário são considerados os mais ineficientes.
Violência e a criminalidade
O estudo revelou ainda que 30% dos entrevistados já sofreram diretamente com a violência no último ano. Entre os participantes, 9% foram furtados, assaltados ou agredidos, 19% possuem um parente que sofreu algum desse tipo de violência e em 2% os dois sofreram diretamente com o tema. A causa principal da violência no País é o uso de drogas, segundo os entrevistados. Outro ponto interessante é a afirmação de que 80% dos brasileiros já mudaram seus hábitos devido à violência. A mudança mais frequente relatada pelos entrevistados é o ato de evitar andar com dinheiro nas ruas.

Para mudar a realidade do País, a população acredita que o caminho seria o combate direto ao tráfico de drogas. A sociedade também defende punições mais duras contra o crime, sobretudo mais violentos. Porém, os participantes da pesquisa se mostraram incertos sobre a execução da pena de morte no País. Entre as conclusões do estudo, pode-se dizer que os brasileiros não acreditam que a legalização da maconha não irá reduzir a criminalidade.
Penas mais rigorosas
A população brasileira defende penas mais rigorosas para os crimes violentos. Dentre os entrevistados, 79% concordam total ou parcialmente que penas mais rigorosas reduzem a criminalidade. Por maior rigor nas penas, 69% da população é favorável à prisão perpétua. No entanto, 15% são totalmente contra essa medida. No caso de crimes leves, 82% dos entrevistados são a favor total ou parcialmente da aplicação de penas alternativas à prisão como, por exemplo, trabalho comunitário.
De acordo com a pesquisa CNI-Ibope, a população está rigorosamente dividida sobre a aplicação da pena de morte no Brasil: 46% são favoráveis (31% totalmente e 15% parcialmente) e 46% são contrários (34% totalmente e 12% parcialmente). O gerente-executivo da Unidade de Pesquisa da CNI, Renato da Fonseca, que divulgou o estudo, enfatizou que tais dados demonstram haver grande vontade da sociedade no combate à violência.
Fonte: ultimosegundo.ig.com.br
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Senado aprova mudança na distribuição dos royalties do petróleo


Proposta tira recursos dos Estados produtores e repassa aos que não extraem o óleo. Agora, proposta vai à Câmara


O plenário do Senado aprovou o substitutivo do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) que muda a distribuição de royalties do petróleo.
Para reduzir as resistências e possibilitar a aprovação, foram retirados do projeto que seguirá para a Câmara dos Deputados o trecho que permitia parecerias público-privadas na exploração do petróleo e o trecho que definia as áreas de cada Estado no mar - o que tem impacto direto no que cada um deles têm a receber.
Os senadores também aprovaram emenda que suprimiu do texto artigo que vinculava 3% dos royalties da União para as Forças Armadas. Também foi aprovado o destaque que retirou 2 pontos percentuais da parte que caberia aos Estados e municípios não produtores para repassar à União, que assim receberá 22% do total dos royalties do petróleo que for extraído sob o regime de partilha. Assim, Estados e municípios não produtores receberão 49% e os estados e municípios chamados "confrontantes", que são os que produzem o petróleo, ficarão com 29%.

Na votação dos destaques, que começou às 20h20, os senadores retiraram do texto todo o capítulo que fazia alterações na lei que definiu a partilha de produção como modelo de exploração do pré-sal de áreas estratégicas.
Diante de tantas polêmicas, os senadores decidiram aprovar o substitutivo apenas com as novas regras de divisão dos recursos do petróleo que acabam com o tratamento diferenciado garantido pela Constituição aos Estados produtores. Vital considera uma "falácia" dizer que Estados produtores vão perder. "Esses Estados que ganham desde 1998 não querem perder nada", disse.

Os valores
O objetivo da proposta é aumentar os recursos dos Estados não produtores, que receberam R$ 160 milhões em 2010 e passarão a receber R$ 4 bilhões em 2012. O relator disse ter definido os percentuais de forma a garantir uma receita de R$ 11,1 bilhões em 2012 aos Estados produtores. Em 2010, eles receberam R$ 7 bilhões.
Os cálculos, segundo ele, consideram aumento de arrecadação de R$ 20,7 bilhões em 2010 para R$ 28 bilhões em 2011. Em 2020, esses Estados receberão, pela proposta de Vital, R$ 19,8 bilhões. Em minoria no Congresso, os representantes do Rio e do Espírito Santo pedirão que a presidenta Dilma Rousseff vete a proposta, caso seja aprovada na Câmara dos Deputados. Se isso não acontecer, o caminho será o Supremo Tribunal Federal (STF). "Estamos falando ao vento, porque essa discussão não terá consequência", disse Ricardo Ferraço (PMDB-ES).
Ao todo, foram apresentadas 54 emendas ao substitutivo, das quais 51 foram rejeitadas. O projeto seguirá para a Câmara dos Deputados onde a expectativa de votação rápida não deverá ser atendida. O líder do governo na Casa, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), anunciou hoje que o projeto deverá seguir o trâmite normal, levando pelo menos 30 dias para ser votado em definitivo no plenário da Câmara. Ele atendeu à solicitação de deputados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, que reclamaram a falta de tempo para que possam apresentar contribuições ao texto.
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Fonte: ultimosegundo.ig.com.br
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